Ely propõe debate e cobra solução para recuperação do canal do rio Granjeiro
Por ALECE18/04/2012 16:50
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O deputado Ely Aguiar (PSDC) disse nesta quarta-feira (18/04), no Plenário 13 de Maio, que solicitou a realização de uma audiência pública, ainda sem data agendada, para debater a reconstrução do canal do rio Granjeiro, no Crato. Segundo ele, as obras malfeitas de recuperação do canal foram iniciadas pelo Governo, mas as chuvas levaram.
”Queremos uma definição. Saber se esse projeto do Governo de recuperar o canal vai ou não acontecer, e o que será feito com os recursos”, justificou. Ele informou que foram chamados a participar do debate representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), Governo do Estado e da Prefeitura do Crato.
O deputado disse que a questão está sendo tratada com descaso e omissão pelas autoridades. “Está tudo abandonado. Uma igreja ameaçada, um colégio que pode cair a qualquer momento, e o povo rezando, pois se chover é uma catástrofe”, relatou.
De acordo com ele, o governador Cid Gomes liberou R$ 7,6 milhões, destinados aos trabalhos de recuperação emergencial do canal, tendo em vista os riscos de enchentes. “Medidas emergenciais para quê? Tem é que pegar esse dinheiro e apresentar uma medida definitiva”, sugeriu.
O parlamentar chamou atenção da população do município para a hora de votar, “pois a cidade está cheia de candidato e o povo precisa ter sentimento, vergonha na cara para votar naqueles que têm um plano para a cidade em penúria, esquecida e abandonada”.
Em aparte, a deputada Mirian Sobreira (PSB) se associou ao parlamentar para cobrar que o canal seja refeito. “O canal está uma vergonha. Ainda bem que o inverno não está tão rigoroso”, disse.
O deputado Danniel Oliveira (PMDB) também cobrou a busca de uma execução rápida para o serviço de reconstrução. “O Crato necessita de um prefeito com responsabilidade com o povo da cidade, falta compromisso”, acrescentou.
Já o deputado Fernando Hugo (PSDB) disse que o grande responsável pela não execução das obras é o Governo Estado, que, com recursos federais, não concluiu a obra. “O governo municipal não tem culpa, a culpa é do Governo do Estado”, apontou.
LS/CG
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