Sineval diz que é preciso solução definitiva para canal do Crato
Por ALECE14/03/2012 14:12
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O deputado Sineval Roque (PSB) esclareceu, nesta em pronunciamento nesta quarta-feira (14/03) na Assembleia Legislativa, os encaminhamentos para a recuperação do canal do rio Granjeiro, no Crato. Segundo ele, com os atuais recursos disponíveis, a solução será apenas paliativa. “Os R$ 5 milhões que foram estimados não serão suficientes para um projeto definitivo. O problema é muito mais sério, mas não tem como, com este valor, resolvê-lo agora”, disse.
Conforme o parlamentar, para uma solução definitiva será necessário criar desvios de água. “Já estamos trabalhando em novo projeto, para trazer tranquilidade à população do Crato. Estamos ansiosos para a medida paliativa, mas também para que continuem os trabalhos de um novo canal, que viria a resolver em definitivo a situação do Crato”, disse, referindo-se às informações do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE).
Sineval disse que técnicos do Ministério da Integração chegaram ao município para avaliação do que foi destruído recentemente. “Em princípio, eles viriam fazer a medição para liberar a segunda parte dos recursos para a obra, cerca de R$ 1,5 milhão, destinados pelo Governo Federal”, disse. O parlamentar esclareceu que, ao contrário do que pensa a população local, só parte do dinheiro para recuperação do canal foi liberada até agora.
Conforme Sineval, os técnicos fiscalizaram os serviços que foram executados durante a primeira etapa das obras de reconstrução do canal do Rio Granjeiro, em virtude da enxurrada de janeiro de 2011, situação agravada pela forte chuva do último dia 5 de março.
O deputado esclareceu que o canal tem capacidade para até 30 mil metros cúbicos de água, mas esse volume já alcançou 76 mil metros cúbicos nos períodos chuvosos. Diante disso, ressaltou a necessidade de uma solução definitiva para o problema, com o trabalho conjunto do governador e da bancada Federal do Ceará.
Em aparte, Moésio Loiola (PSD) reforçou a necessidade de uma solução que contemple as questões da natureza e do homem naquela região. “A situação lá não é tão simples. A solução não pode ser paliativa, pois existe a demanda da população e questões naturais. É preciso uma saída operacional que seja humana, prática e dentro da realidade local. O sentimento do povo é que seja feito um serviço para ficar”, afirmou. Conforme o parlamentar, a cidade cresceu bastante sobre o leito do rio e houve muito desmatamento na serra, comprometendo o curso normal do Granjeiro.
MM/AT
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