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Lucinildo Frota defende atenção prioritária do Estado à saúde

Por Gleydson Silva
12/08/2025 11:23 | Atualizado há 2 semanas

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Deputado Lucinildo Frota (PDT) - Foto: Júnior Pio

O deputado Lucinildo Frota (PDT) defendeu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (12/08), atenção do Governo do Estado à área da saúde do Ceará. Segundo ele, o Executivo investe mais em marketing do que na saúde da população de fato.

De acordo com o parlamentar, em 2023, o Governo justificava o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 18% para 20% para a necessidade de recursos para o Ceará Sem Fome e redução da fila de cirurgias no Estado. “À época, tinha 60 mil pessoas na fila para cirurgia, hoje são 62 mil. Ou seja, ficou do mesmo jeito”, apontou.

Na avaliação de Lucinildo Frota, o Estado utiliza um marketing “violento” para divulgar obras, como o Hospital Universitário do Ceará (HUC), que tem “800 leitos, mas não tem 200 ocupados”, além de outras unidades prometidas pelo governador Elmano de Freitas. 

“Não adianta ir para a mídia, fazer marketing, dizer que a saúde está tendo investimentos, que estão construindo hospitais e que o governador está fazendo a parte dele, pois não está. A população está sentindo na pele e não está contente”, disse. 

O vice-líder do PDT na Alece afirmou que o Executivo não precisaria construir novos hospitais, mas melhorar a estrutura e equipamentos de unidades já existentes. “Ao invés de construir novos hospitais, estruturar o César Cals, que era referência, e estão tirando serviços de lá para mandar para Uece. Parece que não adianta o governador arrumar o que já tem porque não vai levar nome por isso. O Executivo precisa parar de fazer isso pensando nas próximas eleições”, alertou.

Lucinildo Frota ressaltou denúncia que recebeu de um policial militar, alegando que vários batalhões da Polícia Militar do Ceará estão com dificuldades para manutenções e consertos de viaturas por falta de verba. “Há batalhão com 30 viaturas, onde 19 estão sem rodar por falta de recursos para essa manutenção. Outras estão negociando com os policiais para consertarem os veículos e serem pagos com folga”, pontuou.

Edição: Vandecy Dourado

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