Oradores

Heitor Férrer denuncia extensa fila de espera por cirurgias no HGF

Por ALECE
17/07/2012 14:45

Compartilhe esta notícia:

Dep. Heitor Férrer (PDT) - Foto: Paulo Rocha

O deputado Heitor Férrer (PDT) revelou, na sessão da Assembleia Legislativa desta terça-feira (17/07), a quantidade de pacientes à espera de cirurgias no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Ele teve acesso à lista por meio de requerimento autorizado em votação plenária.

Heitor Férrer classificou a situação de “estarrecedora”. Segundo o parlamentar, 8.278 pessoas aguardam submissão a procedimento cirúrgico na unidade. “É grave e perverso. É inaceitável, diante do equilíbrio financeiro do Ceará e dos recursos que se encontram em caixa”, afirmou.

O pedetista citou algumas especialidades cujas filas preocupam como cirurgia geral (hérnia, vesícula, cistos, etc., com 1.771 pessoas), urologia (1.371), ginecologia (528), mastologia (112), ortopedia/traumatologia (2.825), proctologia (61) e neurocirurgia (62). “São pacientes esperando por uma cirurgia”, lamentou.

CONSIGNADOS
Heitor Férrer também comentou a questão dos empréstimos consignados. “O escárnio do juro alto continua a ser feito no esquema de enriquecimento fácil”, disse. Ele citou matérias do jornal Diário do Nordeste em que o Governo anuncia a suspensão dos empréstimos por 30 dias e a manutenção de apenas duas instituições financeiras na realização das transações: o Bradesco e a Caixa Econômica Federal. “Peço que abra o empréstimo para toda e qualquer agência; que deixe os correspondentes dos bancos buscarem os servidores e oferecerem a melhor taxa”, assinalou.

Na opinião do deputado, isso significa a continuidade do suposto esquema de enriquecimento ilícito. “Esse que está sendo posto, já começa com a mesma perversidade do antigo. Um modelo enganador, explorador, espoliador. Rogo ao governador que mude, porque esse que aí está não é modelo; é esquema”, afirmou.

Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) parabenizou Heitor Férrer pelo empenho em torno da causa. “A luta de Vossa Excelência tem que ser coroada de êxito e sensibilizar o Governo, que deveria devolver os R$ 100 milhões tirados dos servidores em empréstimos já feitos quase que por extorsão”, opinou.
BC/AT

Veja também