Renato Roseno cobra uma agenda nacional de prevenção à violência

O deputado Renato Roseno (Psol) defendeu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (22/08), realizada de forma presencial e remota, a necessidade de uma política nacional efetiva de prevenção da violência.

Segundo o parlamentar, que preside o Comitê de Prevenção e Combate à Violência (CPCV) da Casa, são estarrecedores os episódios de violência letal que vitimam dezenas de pessoas no País, incluindo crianças e adolescentes.

“Nós mantemos desde 2016 na Assembleia o Comitê de Prevenção e Combate à Violência, que gera pesquisas cotidianas sobre a letalidade, no sentido de orientar a realização de políticas públicas. Trata-se de um instrumento importante para desenhar ações de prevenção à violência, pois se uma morte é previsível, ela também é prevenível”, salientou Roseno.

Ele destacou que esteve recentemente em Brasília dialogando com setores do Governo Federal sobre o tema, apresentando pesquisas desenvolvidas no Ceará. 

“Temos hoje uma porta aberta com o Governo Federal, que nos permite dialogar sobre a prevenção à violência. Precisamos de ações preventivas antes que a violência se instale nos territórios, sendo necessário pensar em como desenvolvê-las, para que não tenhamos esses indicadores terríveis de mortes, com tantas pessoas que não chegam a completar nem a segunda década de vida”, apontou o deputado.

Renato Roseno também comentou sobre a audiência pública realizada na última semana na Alece, que discutiu os impactos ambientais causados pela construção de novos empreendimentos no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). “Na ocasião, nós debatemos a necessidade de haver uma avaliação e um monitoramento permanentes do impacto ambiental dos 29 empreendimentos que lá operam, quando atuam conjugados”, ressaltou.

Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PL) parabenizou o colega pela condução à frente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Casa. “Reconheço e o parabenizo pelo excepcional trabalho que faz à frente da Comissão de Direitos Humanos, na proteção das pessoas mais vulneráveis, como os idosos”, pontuou.

Edição: Adriana Thomasi