Reportagens Especiais | Ano 2023

 

SETEMBRO

Série #1 | Setembro Amarelo - Campanha estimula a busca por ajuda

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) mais uma vez abraça a causa do Setembro Amarelo com a realização de uma série de atividades, tanto internamente quanto em diálogo com a sociedade, para estimular a prevenção do adoecimento e a elaboração de políticas públicas e leis que contribuam para o desenvolvimento de ações na área da saúde mental.

Série #2 | Ceará fortalece rede de atenção com políticas estaduais para saúde mental

A campanha Setembro Amarelo suscita a necessidade de divulgar a pauta da saúde mental e reforçar a importância de se promover diálogo com a sociedade. Uma das ações, encampadas pelo poder público, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), é a elaboração do Plano Estadual de Prevenção à Automutilação e Suicídio. 

O Ceará conta com uma rede de apoio e atenção psicossocial, que promove não só o cuidado, mas também o acompanhamento e a atenção preventiva. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que prestam serviços na área da saúde mental, chegam ao total de 170 em todo o Estado.

Série #3 | Setembro Amarelo - A convivência com o luto

Terezinha e Joseval Maximo viram o seu mundo desabar e tudo ficar cinza e sem sentido após a partida da filha caçula deles, Marina, em 2017, morta por suicídio. A partir dali, uma pergunta pairava: e quem fica? Como viver com a dor desse luto? 

Nos últimos anos, a temática da prevenção ao suicídio e conscientização sobre saúde mental tem sido cada vez mais falada e muitos setores da sociedade estão sendo sensibilizados. Apesar do olhar mais atento ao assunto, mais de 700 mil pessoas ainda morrem todos os anos por suicídio, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses dados nos chamam a atenção para o outro lado do suicídio, o de quem fica e tem que conviver com a dor do luto.

 

JUNHO

Série #1 | Alece participa do Pacto por um Ceará Sem Fome, do Governo do Estado

Diariamente, milhões de cearenses não sabem se terão alimento suficiente para a própria família no presente e em um futuro próximo. A incerteza cotidiana, seja com relação à quantidade, qualidade ou mesmo disponibilidade de comida, é uma realidade que escancara uma violação de direitos fruto da desigualdade social que marca toda a sociedade e exige ação urgente do poder público. 

Segundo dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Penssan), no Ceará, 2,4 milhões de pessoas passam fome. Em números absolutos, o estado é o 4º do País com mais pessoas convivendo com a insegurança alimentar grave, atrás do Pará (2,6 milhões), Rio de Janeiro (2,7 milhões) e São Paulo (6,8 milhões).

Na movimentação para esse enfrentamento, o Governo do Estado lançou o programa Ceará Sem Fome e realiza a assinatura do Pacto por um Ceará Sem Fome. O lançamento, que será realizado no Centro de Eventos, contará com instituições parceiras, como a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece).
 

14/06/2023

 

Série #2 | Lançamento de programa de combate à fome mobiliza sociedade cearense

Com o objetivo de criar, desenvolver e realizar ações, bem como políticas públicas de enfrentamento à fome no Estado, foi lançado, em 16 de junho, no Centro de Eventos do Estado, o programa Ceará Sem Fome, iniciativa do Poder Executivo estadual e que tem a Assembleia Legislativa como uma das instituições parceiras.

Na ocasião, também foi assinado o Pacto por um Ceará Sem Fome, que tem a finalidade de envolver o poder público e as organizações da sociedade civil e privada em prol do combate à fome.

Para o governador do Ceará, Elmano de Freitas, a iniciativa é um gesto de união entre governos, sociedade civil, empresários, movimentos sociais, igrejas, além de outros atores no enfrentamento a algo que já parecia superado, mas que retornou nos últimos anos no Ceará e no Brasil, que é a problemática da fome.

 

Série #3 | Alece reforça atuação no combate à fome com projetos a curto, médio e longo prazo

A fome expõe a face mais cruel da desigualdade social e desafia a sociedade e o poder público por ações de enfrentamento ao cenário de insegurança alimentar que marca a vida cotidiana de milhões de pessoas no Ceará e no Brasil. Para conseguir enfrentar, de fato, a fome, o trabalho integrado entre órgãos públicos e entidades da sociedade civil é essencial. 

Ações imediatas para que essas populações mais vulneráveis passem a ter acesso a um direito básico, como o alimento, são urgentes. E, para que haja mudanças a médio e longo prazo, iniciativas que foquem no combate às desigualdades sociais, na geração de emprego e renda, na transferência de renda, assim como educação, saúde e novas concepções de produção e distribuição de alimentos são imprescindíveis.

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, conectada com as ações necessárias para a melhoria da vida dos cearenses, somou-se à mobilização e aos esforços do Governo do Estado com o programa Ceará Sem Fome e o Pacto por um Ceará Sem Fome, reforçando o trabalho já feito pelo Parlamento na área com perspectivas de curto, médio e longo prazo.

Série #4 | Cozinhas solidárias mostram potência da sociedade civil no combate à fome

A fome está presente em todas as regiões do Brasil, atingindo a população em seus direitos básicos e em sua cidadania. As desigualdades sociais que se entrelaçam à insegurança alimentar possuem especificidades que precisam ser levadas em conta na construção de ações.

Nesta última matéria da série de reportagens da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa, vamos apresentar algumas iniciativas, como as cozinhas solidárias, que têm impactado positivamente na vida de centenas de pessoas em situação de insegurança alimentar.

Segundo dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Penssan) de investigação realizada entre novembro de 2021 e abril de 2022, 125 milhões de pessoas viviam em insegurança alimentar e mais de 33 milhões enfrentavam uma situação de insegurança alimentar grave, o que incluía a fome.

 

MAIO

 

Especial H2V #1 | Ceará se destaca com pioneirismo na corrida do hidrogênio verde

22/05/2023

Desde 2021, o Ceará trabalha na implantação de um Hub para produção e comercialização de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). O objetivo é transformar o território cearense em um grande fornecedor global desse tipo de combustível, gerando emprego, renda e contribuindo diretamente para a descarbonização do planeta. Isso porque, para ser considerado verde, as fontes de energia para a produção do hidrogênio devem ser de origem limpa e renovável – como a solar e a eólica. 

Em janeiro, foi produzida a primeira molécula de H2V no Pecém. Apesar de ser um importante passo, há ainda gargalos a serem resolvidos, e um dos principais é a necessidade de regulamentar a produção, exploração e comercialização do hidrogênio como combustível. 

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Especial H2V | Cartilha Hidrogênio verde: a energia do futuro

23/05/2023

A Agência de Notícias da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará lançou a cartilha Hidrogênio verde: a energia do futuro. A publicação apresenta uma introdução ao tema do hidrogênio verde no Ceará, com a contextualização do panorama mundial de mudanças climáticas e busca por fontes alternativas e renováveis de energia, o que é o hidrogênio verde e onde ele entra nesse cenário, qual seu potencial e o que significam as cores do hidrogênio. 

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Especial H2V #2 | Ceará deve exportar um milhão de toneladas de hidrogênio verde para a Europa até 2030

24/05/2023

O Hub de Hidrogênio Verde (H2V) que está sendo implementado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) tem a meta de exportar até um milhão de toneladas desse combustível para a Europa em um futuro próximo ‒ o ano de 2030.  

Para garantir essa produção, será preciso antes investir em energias renováveis e na infraestrutura do CIPP. Isso porque é consumida energia elétrica no processo de produção do hidrogênio e, para ele ser considerado verde, é preciso que as fontes utilizadas sejam limpas e renováveis ‒ como a eólica e a solar.

Recentemente, o Governo do Ceará e os Países Baixos assinaram acordos para a criação tanto do Corredor de Hidrogênio Verde (Green Hydrogen Corridor) entre o Porto do Pecém e o Porto de Roterdã, como da Parceria de Portos Verdes (Green Ports Partnership) entre o Ceará e os Países Baixos. 

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Especial H2V #3 | Caminhos para a construção da sustentabilidade social na produção do H2V

25/05/2023

Pesquisadores, parlamentares e a comunidade têm estudado os possíveis impactos positivos e negativos que o hidrogênio verde pode trazer para o estado do Ceará, além dos desafios que precisam ser superados para que a produção se torne uma realidade. 

Essas iniciativas são importantes para entender qual a realidade em que essa nova cadeia produtiva vai se inserir, compreendendo, entre outras coisas, qual o potencial econômico já existente nos territórios em que as novas indústrias serão instaladas, como também mapeando quais as comunidades que habitam esses espaços e como elas serão afetadas. Além disso, é a partir desses estudos que se pode gerar dados e pensar soluções, mas, sobretudo, permitir que a população cearense seja vista em sua totalidade e considerada em todo o processo. 

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MARÇO

Série #1 | Números apontam avanço da violência que silencia e vitimiza mulheres

08/03/2023

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, marca uma série de conquistas alcançadas pelas mulheres até então. Mesmo com todos esses avanços, os indicadores de violência contra a mulher permanecem bastante altos. 

No mês de celebração da luta pela emancipação feminina, a Agência de Notícias da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) busca responder ao seguinte questionamento: por que, apesar da constante implementação de políticas públicas voltadas para o combate à violência de gênero e para o fim da desigualdade entre homens e mulheres, a realidade permanece tão ameaçadora para a mulher?

Nesta primeira reportagem, trazemos dados estatísticos que elucidam para o leitor o cenário da violência de gênero no Ceará e no Brasil, bem como entrevistas com o secretário de Segurança e Defesa Social, Samuel Elânio, sobre as políticas públicas e ações focadas na prevenção à violência contra a mulher, e com o deputado Renato Roseno (Psol) sobre a proposta de criação do Dossiê da Mulher.

Série #2 | Prevenção e atendimento à mulher vítima de violência: apoio e acolhimento

13/03/2023

As mulheres que sofrem os mais diversos tipos de violência contam hoje, no estado do Ceará, com uma rede diversa de equipamentos voltados ao acolhimento de vítimas e para o enfrentamento e prevenção de casos.

Entre as diretrizes que norteiam essas ações está a integração de ações da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, com as áreas de segurança pública, assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação. 

No Ceará, um dos principais equipamentos que compõem a rede de proteção e atendimento às mulheres em situação de violência é a Casa da Mulher Brasileira (CMB), que acolhe a vítima e encaminha a denúncia aos órgãos competentes. 

Série #3 | Prevenção e atendimento à mulher vítima de violência: apoio e acolhimento

21/03/2023

A luta pela superação da violência contra a mulher no País tem nos Parlamentos um importante aliado, seja por meio da produção de leis seja na disponibilização de instrumentos que auxiliam na formulação de políticas públicas de igualdade de gênero e atendimento às vitimas da violência. 

Um desses órgãos que hoje está presente em praticamente todos os parlamentos do País é a Procuradoria Especial da Mulher.

Na Assembleia Legislativa do Ceará, a Procuradoria Especial da Mulher (PEM), que tem à frente como procuradora especial deputada Lia Gomes (PDT), tem atuado fortemente para levar essa representação ao interior do Estado, por meio do incentivo e parceria na instalação de procuradorias nas câmaras municipais.

Série #4 | Fim da violência contra a mulher passa pela superação do machismo

27/03/2023

A violência contra a mulher só será totalmente superada com o combate à cultura machista. Essa é a avaliação da pesquisadora do Observatório da Violência contra a Mulher (Observem), da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Daniele Alves. 

Daniele avalia ainda que a situação no Ceará é mais grave por ter identificado, nas pesquisas que realiza, o que ela chama de “alta intensidade patriarcal”. E isso se reflete nas estatísticas. Segundo dados do Monitor da Violência, o Ceará foi o quinto estado com maior número de homicídios de mulheres, com 5,5 casos por 100 mil habitantes em 2022.

Esta matéria encerra a série especial produzida pela Agência de Notícias para discutir sobre a violência contra a mulher e a busca pela superação desse fenômeno.