Deputados destacam projetos e comentam ações dos governos Lula e Elmano na ordem do dia

Durante a ordem do dia da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quinta-feira (10/04), parlamentares destacaram projetos e requerimentos aprovados na casa, elogiaram ações do Governo Federal na área diplomática e econômica e debateram a educação no Estado.

O deputado Acrísio Sena (PT) destacou o trabalho que o atual Governo Federal tem feito para retomar políticas públicas que estavam defasadas e afirmou que o Brasil tem conseguido garantir um aumento real do salário mínimo, queda na taxa de desemprego e crescimento da economia. Ainda conforme o parlamentar, nenhuma política pública foi realizada no governo anterior como o que tem sido feito atualmente. “O Brasil voltou a ser reconhecido internacionalmente pela sua diplomacia e pelas suas relações internacionais. O Brasil voltou ao topo das dez maiores economias do mundo, crescendo, nos últimos dois anos, duas vezes mais do que a média registrada entre 2019 e 2022”, pontuou Acrísio. 

O deputado Marcos Sobreira (PSB) agradeceu aos colegas parlamentares a aprovação do projeto de lei 65/2025, de sua autoria, que concede o Título de Cidadão Cearense ao senhor Afonso Queiroga da Silva, conhecido como Monsenhor Queiroga, uma das figuras mais respeitadas da região Centro-Sul do Ceará. “Ele nasceu em Sousa, na Paraíba, mas desde 1945 vive no Ceará. Iniciou sua trajetória em Mombaça e, há muitos anos, reside em Iguatu, onde exerce seu sacerdócio e realiza um trabalho incansável em prol da comunidade local e de municípios vizinhos”, destacou o parlamentar.

O deputado Heitor Férrer (União) elogiou as políticas públicas do Governo do Estado na área da educação. “Devemos reconhecer as políticas e ações das últimas gestões do Executivo cearense ao longo desses anos. O Ceará é um sucesso na educação de tempo integral, sendo um fato que devemos mencionar”, destacou.  

O deputado Missias Dias (PT) defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de acusações de corrupção da Operação Lava-Jato. De acordo com o parlamentar, Lula foi inocentado nos processos judiciais. Para ele, Lula é o presidente da república querido por presidentes e instituições em todo o mundo e referência política. “Trazer os processos do passado para tentar intimidar os petistas da Alece e confundir a população não vai adiantar, porque o povo consagrou Lula nas urnas nas eleições em 2022 e as pesquisas mostram que o presidente Lula será reconduzido à presidência mais uma vez”, ressaltou. 

O deputado Antônio Henrique (PDT) agradeceu aos parlamentares que votaram favoráveis à aprovação de um requerimento de sua autoria que versa sobre o envio de moção de apoio e solidariedade ao Frei Gilson, manifestando “o reconhecimento por sua atuação religiosa, bem como repúdio aos ataques sofridos em defesa da liberdade religiosa e da livre manifestação de pensamento”. Ao mesmo tempo em que agradeceu, o parlamentar lamentou os deputados que votaram contra o requerimento. “O que isso causa de impacto negativo para que um deputado vote contra algo tão natural e benéfico, que é defender a livre manifestação religiosa. Esse religioso foi agredido por estar falando do amor de Deus”, disse. 

Já a deputada Dra. Silvana (PL) destacou, durante a ordem do dia, tempo de liderança e explicações pessoais, um requerimento de sua autoria que solicita a retirada de circulação dos livros “E o medo, que medo tem”, “Alfrabeto” e “Baú ancestral: histórias de bisavô” das escolas estaduais. Segundo a parlamentar, as publicações desrespeitam o Plano Estadual de Educação em vigência.

Dra. Silvana frisou que o Governo do Estado “está desrespeitando a fé cristã”. “O Estado é laico, e todas as religiões precisam ser respeitadas. Quanto ao Plano Estadual de Educação, este retirou toda e qualquer possibilidade de ideologia de gênero de seus materiais. Esses livros não respeitam isso”, assinalou.

A deputada explicou ainda que o Plano de Educação foi construído na Alece. “O governador Elmano de Freitas ajudou a construir esse plano. A escola é para ser neutra na fé. As famílias e crianças têm escolha, e não podemos obrigar, por opção do Governo, que essa escolha seja desrespeitada”, apontou.

Edição: Clara Guimarães