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Alece promove ações para sensibilizar sobre integração das pessoas com síndrome de Down

Por ALECE
13/03/2024 17:09 | Atualizado há 1 mês

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A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) se une à mobilização por uma sociedade com menos estereótipos e mais oportunidades para as pessoas com síndrome de Down. Uma realidade que demanda ações contínuas em várias frentes e que, no mês de março, é reforçada com campanhas em alusão ao Dia Internacional da síndrome de Down, celebrado em 21 de março.  

Neste cenário de mobilizações, o Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi) da Alece, promove e participa de diversas atividades ao longo do mês para sensibilizar, informar e celebrar as potencialidades das pessoas com a trissomia 21, como também é conhecida a síndrome de Down.  

Na programação do dia 21 de março estão uma blitz de conscientização no período da manhã no entorno da Alece e, à tarde, o II Seminário Ciadi síndrome de Down: essência de puro amor, realizado no auditório Murilo Aguiar da Alece e com parceria da Associação Fortaleza Down. Em 2024, o lema da campanha do Dia Internacional da síndrome de Down é “Menos estereótipos, mais oportunidades”.    

A coordenadora do Ciadi, Sáskya Vaz, destaca a importância de que o Legislativo dialogue com a sociedade sobre integração, inclusão e oportunidades, ampliando o debate para que mais pessoas entendam a síndrome de Down para descontruir os preconceitos que, tantas vezes, fecham portas e negam direitos.  

O Ciadi, explica, atende crianças com síndrome de Down e crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e acompanha as demandas das famílias, assim como a força que ações de integração tem para as pessoas e para a sociedade de uma forma geral.  

PROGRAMAÇÃO

As atividades da Alece relacionadas ao Dia Internacional da síndrome de Down começam nesta semana com ações de sensibilização em unidades do Vapt Vupt de Fortaleza, buscando conversar com o público que busca os serviços do programa com o objetivo de informar sobre a trissomia 21 e o combate ao preconceito.  Em dois dias de atividades, quarta e quinta-feira (13 e 14/03), a equipe do Ciadi vai percorrer as unidades do Vapt Vupt do Papicu, Antônio Bezerra, Centro e Messejana nos turnos da manhã e da tarde.  

No dia 17 de março (domingo), o Ciadi participou do evento Um Show de Inclusão, na avenida Beira Mar (na altura do nº 1800), a partir das 15 horas.  Realizado pela Associação Fortaleza Down com parceria do Ciadi, o evento terá muitas atrações e será um encontro para celebrar os talentos e as muitas formas de se expressar. 

Nos dias 18 e 20 de março, as famílias acompanhadas pelo Ciadi participarão de palestras sobre temas relacionados à saúde e desenvolvimento das pessoas com T21 com profissionais do Centro. Entre os assuntos abordados estão as características clínicas e as comorbidades psiquiátricas da trissomia 21.  

Na quinta-feira (21/03), data da síndrome de Down, o Ciadi e parceiros começam o dia mobilizando servidores, visitantes e transeuntes do entorno da Alece com uma blitz de conscientização sobre a síndrome de Down e a necessidade de mais oportunidades.  

A partir de 13h30 será realizado o II Seminário Ciadi síndrome de Down: essência de puro amor, no auditório Murilo Aguiar, no prédio sede da Alece. O evento contará com apresentações artísticas, palestras e rodas de conversa sobre questões que fazem parte da vida das pessoas com T21, de suas famílias e, consequentemente, de toda a sociedade.  

O encontro terá apresentações artísticas de Matheus Gabriel, Northon Lima, Marina Timbó e Alice Peres e uma apresentação inicial com primeira-dama da Alece, Cristiane Leitão, da coordenadora do Ciadi, Sáskya Vaz e do orientador de Célula do Ciadi, Bráulio Teixeira.  

O seminário recebe a palestra “Cabe todo mundo no mundo”, com Raquel Cabral, arquiteta e urbanista, mãe e atuante da causa da síndrome de Down e a palestra “A importância da sustentação dos cuidados por parte dos pais de pessoas com T21” com Hélder Pinheiro, psicólogo, psicanalista, ativista e consultor sobre inclusão. 

A programação segue com uma roda de conversa com famílias de pessoas com T21 mediada pela presidente da Associação Fortaleza Down, Shirley Chaves. Entre as convidadas do momento estão Elizabeth Cristina Sampaio, Maria Creusa Matias Araújo Campos, Elânia Maria Gomes Bezerra e Maria da Conceição Macedo Guerra (Netynha). 

Encerrando o Dia Internacional da síndrome de Down na Alece, a Casa realiza, no Plenário 13 de maio, uma sessão solene em homenagem à data atendendo solicitação dos deputados Evandro Leitão, Marta Gonçalves e Firmo Camurça.  

TRISSOMIA 21

A síndrome de Down ou trissomia 21 (T21) não é uma doença, mas uma alteração genética no cromossomo 21. As pessoas com T21 possuem três cromossomos – e não dois  - no par 21.  

A partir do diagnóstico - ainda na gestação ou nos primeiros meses de vida – a crianças com T21 devem contar com acompanhamento multidisciplinar e estímulos para promoção da saúde e o desenvolvimento de suas habilidades.  

As pessoas com T21 podem e devem participar das diversas áreas e atividades sociais, tendo garantido o acesso aos seus direitos. É por isso que a mobilização social é essencial para que as pessoas com síndrome de Down possam viver de forma integrada, contribuindo com suas habilidades para a sociedade e construindo experiências em que o preconceito não seja o limitador.  

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