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Ciadi proporciona manhã de diversão e atividades para crianças no Vem pra Alece

Por Davi Holanda
28/04/2024 12:22 | Atualizado há 1 semana

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Tenda do Ciadi oferece atividades recreativas e terapêuticas para a criançada Foto: Dário Gabriel - Foto: Dário Gabriel

A 2ª edição do Vem pra Alece, iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), neste domingo (28/04), traz uma série de atividades lúdicas e inclusivas e a distribuição de guloseimas para a criançada presente no evento. Toda a programação voltada para o público infantil foi preparada pelo Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi), em parceria com a Associação D’Eficiência Superando Limites (Adesul). 

A coordenadora do Ciadi, Sáskya Vaz, ressalta que a Tenda do Ciadi foi pensada para receber todas as crianças, independente de suas limitações, e que a programação proporciona para o público infantil atividades recreativas e terapêuticas, além de orientações para as suas famílias. 

“A gente também traz na nossa tenda brincadeiras antigas, algumas atividades que são específicas para pessoas com deficiência e também atividades sensoriais. Então, a nossa ideia é que todos possam estar atentos ao ser humano como uma pessoa única, que tem suas qualidades, mas também tem algumas limitações, e que a sociedade possa estar aberta para entender e compreender”, frisa.

Sáskya Vaz fala também sobre a sala, disponibilizada pelo Ciadi, destinada à emissão de documentos de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). Segundo ela, o serviço foi realizado em parceria com a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e é destinado a crianças e adolescentes que necessitam tirar o RG e o CPF.

“Muitas vezes, essas pessoas não conseguem colocar suas digitais para emissão de documentos e, por isso, a sala sensorial veio com esse objetivo de levar essa pessoa para aquele espaço para acolher e orientar, para que ela se organize e consiga tirar seu documento”, informa.

A Associação D’Eficiência Superando Limites (Adesul) é parceira do Ciadi na organização do evento e tem como objetivo principal a inclusão desportiva de pessoas com deficiência. A coordenadora da instituição, Carla Samya Falcão, informa que as atividades oferecidas  incluem um circuito psicomotor com peças do atletismo, xadrez adaptado, futebol de cegos, vôlei sentado, slackline, chute a gol e esgrima sobre rodas. 

Além disso, segundo ela, a Tenda do Ciadi oferece ainda atividades lúdicas e recreativas, como pula-pula inflável e circo itinerante, além de brincadeiras antigas, como pular corda, amarelinha, vai e vem, corrida no saco, pião, bolinha de gude e de sabão, entre outros.

“Oferecemos também, em parceria com o Ciadi, atividades psicomotoras e de motricidade fina, como oficinas de massinha e slime, pintura no gesso e em livros de colorir, teatro de fantoches, contação de histórias, mascotes volantes e musicoterapia”, informa.

Ana Glória trouxe Felícia para aproveitar as brincadeiras oferecidas  pelo Vem pra Alece e obter  documentos / Foto: Dário Gabriel

Ana Glória, de 24 anos, que é mãe da Felícia, de quatro anos, diz que a pequena  brincou no pula-pula, na piscina de bolinhas e comeu algodão doce. “Ela está se divertindo bastante. Vim também com a intenção de tirar o documento dela. Acho o evento muito importante, por prestar esse apoio às crianças especiais”, comenta. 

Márcio Lemos, de 39 anos, é pai da Letícia e do José. Ele destaca que sempre procura incluir seus filhos em eventos voltados para o público infantil que possui algum tipo de deficiência.

“Eu também trabalho com esse público e hoje trouxe eles para vivenciar as atividades lúdicas, assim como as esportivas também. E para mim é muito importante as crianças estarem praticando essas atividades, para o seu desenvolvimento motor e psíquico, além da socialização com outras crianças”, ressalta. 

Luan Alexandre se diverte com o teatro de fantoche na Tenda do Ciadi / Foto: Paulo Rocha

Já a professora Hevilane Costa, de 32 anos, é mãe do Luan Alexandre, de 9 anos, e do Ruan, de 3 anos. Ela diz que ficou sabendo do evento pelas redes sociais da Alece e trouxe seus filhos para aproveitarem as atividades oferecidas pelo Ciadi. 

“Está sendo uma manhã de muita interação. Eles já participaram da pintura de gesso, vão para a contação de estórias agora e já participaram do teatro de fantoches. Está sendo muito agradável e, com certeza, é um ótimo lazer para toda a família”, opinou. Elania Gomes é mãe de Gabriel Gomes, de 15 anos, portador de síndrome de Down. Ela utilizou a sala sensorial disponibilizada pelo Ciadi para emitir o CPF do seu filho e diz que ações como essa devem sempre existir.

“Viemos hoje renovar o documento dele e aproveitamos essa oportunidade maravilhosa. Ações como essa devem sempre existir, pois muita gente necessita desses serviços. Olha quanta gente tem aqui hoje”, assinala. 

Edição: Clara Guimarães

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