Agenor Neto externa preocupação com gestão do município de Iguatu
Por Luciana Meneses06/05/2025 12:39 | Atualizado há 11 horas
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O deputado Agenor Neto (MDB) externou sua preocupação com o município de Iguatu durante seu pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária desta terça-feira (06/05).
Segundo o parlamentar, a atual gestão vem somando problemas nos primeiros quatro meses. “Primeiro decretaram estado de calamidade financeira e logo as ações mostraram que era uma grande farsa. Pois se estão em calamidade, como puderam contratar mais de mil funcionários? Enquanto isso, os demais funcionários da prefeitura declararam greve por falta de pagamento. Pessoas contratadas em março com retroativo a janeiro. Mas quem trabalhou em dezembro não recebeu. Funcionários sofrendo assédio e perseguição por estarem lutando por seus direitos”, informou o parlamentar.
Agenor Neto disse que a gestão municipal teria se comprometido com o Ministério Público para pagar o mês de dezembro dos funcionários. “Nada justifica o não pagamento dos funcionários e por isso, mais uma vez, o sindicato declarou a greve. E aqui me solidarizo a todos eles e posso fazer isso de consciência tranquila, pois fui prefeito por oito anos e sempre paguei em dias. Não falo isso por mérito, pois é uma obrigação básica de qualquer gestor. Não podemos assistir a tudo isso, sabendo que o prefeito declara calamidade financeira para ter direito a dispensa de licitação”, apontou Agenor.
Segundo o deputado, o fornecimento de alimentos para escolas e abrigos também estaria comprometido. “O prefeito contratou uma empresa de distribuição de alimentos do município de Quixelô, pertencente a um borracheiro, e adivinhem só? Crianças fugindo do abrigo por falta de comida. A prefeitura disse que tratava-se de uma inverdade, mas o Ministério Público e o Conselho Tutelar constataram o fato. Está faltando alimento nas escolas. Quando fui prefeito, a gente comprava do pequeno empreendedor, do pequeno agricultor, do pequeno pecuarista. Com isso, o dinheiro do município rendia e ia para as mãos do pequeno. E hoje vivemos essa situação, ouvindo de alguns que o povo que aguente”, lamentou.
Edição: Lusiana Freire
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