Cláudio Pinho pede atenção a pautas relacionadas à saúde e à economia do Ceará
Por Lincoln Vieira05/08/2025 11:46 | Atualizado há 17 horas
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O deputado Cláudio Pinho (PDT) criticou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (05/08), o debate sobre o tarifaço do governo Donald Trump e sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo ele, a repercussão dos temas é para desviar o foco das necessidades da população. O parlamentar ressaltou que há pessoas sendo expulsas de suas casas por facções criminosas no Ceará.
“Esta é uma realidade muito triste no Ceará, pessoas sendo expulsas nos condomínios do Minha Casa Minha Vida, aí foram avançando a ponto de mandar desocupar um distrito no Ceará. É uma triste realidade que querem esconder e só se discute prisão e tarifaço”, protestou.
Cláudio Pinho também reprovou a gestão hospitalar do Governo do Estado. Conforme o parlamentar, 15 mil pessoas aguardam por cirurgias apenas no Hospital Geral de Fortaleza (HGF). “O governador lançou nesse semestre a inauguração do Hospital Universitário com 800 leitos, mas o contrato não chegava a 200 leitos. Serão 159 leitos no contrato com o ISGH, a empresa que administra o hospital. Para chegar a 800 falta é leito”, lamentou.
O deputado salientou ainda que a população deseja debates sobre economia e temas com foco nas necessidades populares. “Na propaganda do Governo está tudo resolvido na saúde, educação, segurança e geração de emprego e renda. Este é um momento difícil que estamos passando devido à falta de políticas públicas que resolvam o problema da população cearense, mas ficam discutindo aqui o tarifaço, a prisão do Bolsonaro, mas o povo quer saber o que vai comer hoje e se vai ter condições de levar alimentos do supermercado”, analisou.
Em aparte, o deputado Sargento Reginauro (União Brasil) concordou com a fala de Pinho sobre a saúde no Ceará. Segundo ele, o Ceará tem mais de 62 mil pessoas no aguardo de cirurgias no Estado. “Pelo que eu me lembro, o Ceará três vezes mais forte ia zerar a fila de cirurgias, ia acabar com a violência no Ceará e dar passagem de graça, mas o povo foi enganado feio”, analisou.
Edição: Vandecy Dourado
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