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David Vasconcelos critica oferta de contraceptivo a adolescentes em Fortaleza

Por Lincoln Vieira
28/08/2025 10:26 | Atualizado há 1 hora

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Deputado David Vasconcelos (PL) - Foto: Júnior Pio

O deputado David Vasconcelos (PL) criticou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quinta-feira (28/08), a Prefeitura de Fortaleza por oferecer implante subdérmico como método contraceptivo para crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. 

O parlamentar reprovou a medida anunciada pelo município. Para ele, a iniciativa pode ser interpretada como tentativa de legalização do estupro. “Querem legalizar o estupro de vulnerável em Fortaleza? Liberar anticoncepcional para essas crianças é tentar legalizar algo que é ilegal. Os senhores não têm filhos? Como eu quero que crianças de 10 anos possam usar anticoncepcional? Vamos legalizar o estupro?”, questionou.

David Vasconcelos indagou a prefeitura sobre o planejamento para proteger as crianças da capital. Conforme o deputado, o uso do contraceptivo sem acompanhamento médico pode causar depressão, trombose, entre outras doenças. 

“Senhor prefeito, o senhor não tem o que fazer não? Não tem uma equipe que possa ajudar em um planejamento responsável em Fortaleza? O senhor prometeu trabalho incansável para proteger a população, mas o senhor quer trazer o terror para a cidade. Se é falta de gestão, então abra mão da gestão pública e vá fazer outra coisa”, protestou.

O parlamentar anunciou ainda que ingressou com requerimento ao Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) cobrando explicações da gestão municipal. O deputado solicitou a fonte dos estudos para a oferta do contraceptivo às crianças. “Os senhores tiraram isso de onde? Acho que nem a bancada da situação na Alece concorda com atos como esses. Eu espero que a Casa debata o tema de forma mais rígida para proteger as nossas crianças”, salientou.

Em aparte, o deputado Antônio Henrique (PDT) comentou a iniciativa. Para ele, a medida como estratégia de proteção à saúde de crianças de 10 a 19 anos é “equivocada”.

Edição: Vandecy Dourado

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