Felipe Mota cobra que água de perímetros irrigados chegue a mais produtores cearenses
Por Gleydson Silva07/10/2025 11:33 | Atualizado há 3 horas
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O deputado Felipe Mota (União) cobrou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (07/10), que a água de perímetros irrigados chegue a mais produtores rurais que ainda não têm acesso a esse recurso.
O parlamentar afirmou que visitou perímetros irrigados do Tabuleiro de Russas, da Chapada do Apodi e de Morada Nova e observou a necessidade urgente de ampliar o acesso à água para famílias que moram próximas aos perímetros e ainda assim não têm acesso a esse recurso, enquanto sofrem com a seca. “São produtores que não conseguem ter acesso ao perímetro irrigado, com o canal passando com água tão próxima ao seu lote. Eles continuam preocupados, querendo produzir, mas com uma dificuldade enorme”, pontuou.
Felipe Mota citou a problemática de um trecho do Banabuiú, “que não consegue ser perenizado e o que é solto não atende a mais de 400 produtores”. “Precisamos de uma resposta para essa situação. É preciso tomadas d’água no setor K de Morada Nova. Essa parte está afetando a comunidade do Espinho, em Limoeiro do Norte. O produtor olha pro cano a menos de 20 metros do seu terreno e não pode fazer nada”, disse.
Ele cobrou ainda que Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) visite cerca de nove produtores que serão impactados pelas obras de duplicação do Eixão das Águas. “Que a secretaria faça uma visita a esses produtores que terão as obras passando por cima deles e não terão seus poços recuperados. Foi dito por um fiscal que não teria como perfurar novos poços porque as famílias não têm o papel da casa. Dificilmente alguém tem esse documento, pois foi recebendo esses lugares dos pais, dos avós e bisavós”, observou.
O terceiro-secretário da Mesa Diretora denunciou ainda que uma nova empresa está assumindo o controle médico do Hospital São José de doenças infecciosas. Segundo ele, uma nota de profissionais de saúde alerta que “a empresa foi declarada vencedora com proposta que pode reduzir os honorários médicos em até 33%, trazendo precarização sem procedentes e fazendo com que os médicos não sirvam mais nem os serviços”.
Edição: Lusiana Freire
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