Dra. Silvana denuncia caso de ofensa religiosa em escola de Messejana
Por Ricardo Garcia08/02/2023 13:12 | Atualizado há 2 meses
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A deputada Dra. Silvana (PL) ocupou a tribuna, no segundo expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (08/02), para repassar denúncia recebida de ofensas religiosas feitas por um professor de Filosofia da rede pública de ensino do Estado.
Segundo a parlamentar, uma aluna do primeiro ano do ensino médio da Escola Telina Barbosa da Costa, localizada no bairro Messejana, fotografou, escondida, o quadro-negro da sala de aula, em que o professor "teria escrito palavras ofensivas a Jesus Cristo".
“Nunca vi um conteúdo de denúncia tão asqueroso e terrível. Esse professor é um infeliz, um desqualificado, que não pode afrontar a fé de toda uma classe. Não existe nenhuma justificativa lógica para um professor escrever algo assim”, criticou Dra. Silvana.
De acordo com a deputada, alguns alunos, entre evangélicos e católicos, se sentiram agredidos e perseguidos com a atitude. “Já entrei em contato com o Ministério Público para que providências sejam tomadas em relação a essa questão. Vou acompanhar passo a passo essa denúncia e espero que vários deputados se somem a essa luta, pois estou sendo porta-voz dessas crianças”, salientou.
Em aparte, o deputado Carmelo Neto (PL) parabenizou a colega pela denúncia, que considerou extremamente pertinente. “Essa denúncia precisa ser investigada, e coloco o meu gabinete e o meu mandato à disposição para que as providências sejam tomadas”, comunicou.
O deputado Antônio Henrique (PDT) também disponibilizou o seu gabinete para acompanhar as investigações. “Não tinha conhecimento do caso, mas me somo nos esforços e coloco o meu gabinete à disposição, pois precisamos respeitar as religiões”, pontuou.
Para o deputado Sargento Reginauro (União), “o Estado é laico, mas o povo é cristão”, enfatizando que a liberdade de expressão religiosa é um direito constitucional. “Esse tipo de postura precisa ser veementemente rechaçada, porque não é a primeira vez que acontece nas nossas escolas. Nós precisamos acabar com esse tipo de ativismo político progressista dentro das salas de aula”, defendeu. O deputado Cláudio Pinho (PDT) também cobrou que as medidas cabíveis sejam adotadas.
Edição: Adriana Thomasi
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