Cláudio Pinho lamenta falta de investimentos na saúde pública do Estado
Por Giovanna Munhoz27/08/2025 11:59 | Atualizado há 3 horas
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O deputado Cláudio Pinho (PDT) assinalou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quarta-feira (27/08), a necessidade de ações imediatas em políticas públicas voltadas para a saúde na capital e no Estado.
O parlamentar lamentou a falta de medicamentos no Hospital de Messejana; o funcionamento dos hospitais regionais de Quixeramobim e Limoeiro do Norte, no interior do Estado, e a falta de leitos em unidades de saúde cearenses. “A propaganda governamental do Hospital Universitário (do Ceará) fala em 800 leitos para a população. A realidade é que funcionam apenas 200. Em Quixeramobim e Limoeiro, o funcionamento dos hospitais é meia-boca, e a falta de medicamentos no Hospital de Messejana prejudica o paciente que vem de longe em busca de tratamento”, apontou.
Cláudio Pinho destacou que o PT precisou chegar ao poder para chamar os concursados da Prefeitura de Fortaleza. “A realidade não é essa. O ex-prefeito José Sarto instituiu a Fundação de Apoio à Gestão Integrada em Saúde (Fagifor) e anunciou concurso, por exemplo. O PT assumiu a gestão e acabou com a Fagifor. O Governo vive da narrativa de jogar a culpa em outros”, criticou.
O deputado enfatizou ainda a promessa de verbas para a saúde pública que não foi cumprida. “Antigamente, a culpa da saúde ruim era do ex-presidente Bolsonaro, agora que estão todos do mesmo lado, de quem é a culpa? Prometeram R$ 9 milhões de investimentos para o Instituto José Frota, onde estão?”, questionou.
Em aparte, o deputado Antônio Henrique (PDT) destacou denúncias de atrasos salariais dos profissionais do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e lamentou a falta de concursos e investimentos.
Já o deputado Lucílvio Girão (PSD) ressaltou serviços e atendimento do Hospital e Maternidade da Polícia Militar do Ceará José Martiniano de Alencar. “Estamos buscando a aprovação para receber emendas, através da Secretaria de Segurança, para o Hospital da Polícia, que é uma referência”, disse.
Edição: Vandecy Dourado
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