Salmito elogia editorial do jornal Estadão sobre Jair Bolsonaro
Por Lincoln Vieira10/09/2025 12:26 | Atualizado há 3 horas
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O deputado Salmito (PSB) elogiou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quarta-feira (10/09), o editorial publicado na edição de hoje do jornal Estado de S. Paulo intitulado “Bolsonaro não vale uma missa”.
O parlamentar compartilhou que ficou surpreso com a opinião do veículo de comunicação. Salmito parabenizou o Estadão e frisou que “não pode abrir mão da democracia, dos interesses constitucionais, da economia e das oportunidades”.
“Me chamou a atenção brutalmente o editorial do Estadão. Qualquer estudante de Jornalismo sabe que o jornal se apresenta conversador nos costumes e liberal na economia. O jornal mais conservador do Brasil, o mais à direita”, comentou.
Salmito detalhou o editorial e ressaltou que Bolsonaro, antes de vencer a eleição presidencial em 2018, era um deputado federal do baixo clero, que administrava os negócios da família. Segundo o parlamentar, o jornal apontou que Bolsonaro não tinha experiência no Poder Executivo, nenhum “cacoete” democrático e era incapaz de articular qualquer pensamento coerente para conduzir o Brasil.
“O resultado disso foi um governo desastroso, irresponsável durante a pandemia e que não entregou quase nada do que prometeu, notabilizando-se apenas pelas crises institucionais que criou. De quebra, ressuscitou Lula da Silva”, avaliou.
O deputado frisou ainda que o texto classificou que a marca deixada pelo Governo Bolsonaro foi o “golpismo”. “Definitivamente, Bolsonaro não vale essa missa. Mas, ao que consta, ganhou impulso a aprovação de uma anistia ao ex-presidente e cresce no Congresso a ameaça de emparedar ministros do Supremo Tribunal Federal. Ou seja, pretende-se perdoar um golpista declarado, que nada de bom fez para o País, e punir os magistrados que, malgrado seus abusos e erros, fizeram seu trabalho em defesa da democracia”, acentuou.
O parlamentar afirmou ainda que o Estadão asseverou que nenhum dos envolvidos em livrar Bolsonaro e constranger o Supremo tem interesse em preservar a democracia. “O que eles querem é conservar o potencial eleitoral que a marca Bolsonaro representa e, de quebra, impedir que o Supremo complique a vida dos muitos parlamentares que se lambuzam de emendas do orçamento sem prestar contas a ninguém”, lamentou.
Edição: Vandecy Dourado
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