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Osmar Baquit defende união no PDT para 2024 e destaca liderança de CID Gomes

Por Gleydson Silva
20/06/2023 12:20 | Atualizado há 3 meses

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Deputado Osmar Baquit (PDT) - Foto: Junior Pio

O deputado Osmar Baquit (PDT) defendeu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará nesta terça-feira (20/06), uma “reconstrução do PDT” para encontrar caminhos futuros, pensando nas próximas eleições, a fim de ampliar a representação da sigla nas câmaras municipais, prefeituras e vice-prefeituras.

Os demais partidos, como ressaltou o parlamentar, estão se mobilizando para o próximo pleito e o PDT precisa deixar as discussões e discordâncias de lado para fazer o mesmo. Para o deputado, uma liderança que pode auxiliar nessa união é o senador Cid Gomes (PDT/CE), pela sua experiência e conhecimento com lideranças. “Estamos há um ano para as convenções partidárias. Articulações precisam ser feitas. O Cid tem legitimidade e o poder de nos unir. Se o Cid estiver na mesa, as coisas funcionam, pois é a nossa grande liderança”, avaliou o deputado.

Osmar Baquit questionou ainda o número de cargos do deputado federal André Figueiredo (PDT/CE) dentro do partido. Segundo Osmar, Figueiredo é, atualmente, presidente nacional interino do PDT, presidente estadual, líder do partido e líder da minoria na Câmara dos Deputados. “Deputado André é brilhante, foi ministro, mas passou o tempo de achar que não se deve abrir espaço. Por que uma pessoa com quatro cargos não pode ceder um para a maior liderança do partido?”, indagou.

Na avaliação do deputado, Cid Gomes está se esforçando para reconstruir o partido, mas se, em algum momento “não o quiserem”, o mesmo deve sair do PDT. Osmar Baquit observou que, se isso acontecesse, iria “sair quase todo mundo”. 

O deputado Cláudio Pinho (PDT), em aparte, defendeu diálogo e discussões internas no partido para decidir o futuro e as ações da sigla. “O que falta, no meu ver, é diálogo. Se não querem fazer esse diálogo, que liberem, para que cada um possa tomar seu rumo”, disse.

O deputado Antônio Henrique (PDT) também reconheceu a liderança de Cid Gomes, mas afirmou se sentir confortável em ser liderado por André Figueiredo. “O senador Cid contribui muito, mas não acredito que, para ele ajudar o partido, ele precise assumir a presidência”, pontuou.

Já deputado Guilherme Landim (PDT) afirmou que o debate na tribuna só serve para dar pauta para a imprensa. Para ele, é preciso reconhecer a contribuição de Figueiredo no partido, mas corroborou que Cid Gomes é uma importante liderança, que pode unir o partido. 

MINUTO DE SILÊNCIO 

O deputado Osmar Baquit solicitou ainda ao Plenário 13 de Maio um minuto de silêncio por razão da morte do ex-deputado estadual Eduardo Silveira. Segundo o parlamentar, o ex-deputado foi prefeito de Quixadá de 1970 a 1972; foi eleito deputado estadual em 1978; reeleito em 1982 e em 1986 e, em 1990, ficou como primeiro suplente, mas assumiu os quatro anos de mandato. “Pedimos que Deus o receba e conforte a família. Nossos pêsames, inclusive, pelos inúmeros serviços prestados. É um momento de tristeza, mas ele cumpriu sua missão”, afirmou.

Edição: Adriana Thomasi

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