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Qual é o Tom recorda músicas carnavalescas de artistas cearenses

Por Lincoln Vieira
17/02/2023 15:29 | Atualizado há 2 semanas

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Neste sábado de Carnaval (18/02), o programa Qual é o Tom do Ceará, da rádio FM Assembleia (96,7MHz), apresenta 12h de músicas carnavalescas compostas por autores cearenses.

Entre as 16 canções que serão tocadas no programa, composições e interpretações de Calé Alencar, Pingo de Fortaleza, Inês Mapurunga, Lúcio Ricardo, Serrão de Castro e do bloco Unidos da Cachorra, destaques nos carnavais da cidade.

As músicas que o programa vai recordar são:  “Vozes da Africa”, de Inês Mapurunga; “Maculele”, com Pingo de Fortaleza; “Anastácia” e “Ceará Terra da Luz”, ambas de Calé Alencar, e “Balança Cachorra”, do bloco Unidos da Cachorra, entre outras.

Segundo site da historiadora Leita Nobre, o Carnaval em Fortaleza teve início no século XIX. Na época, as pessoas brincavam com fantasias intituladas “papangus e dominós”. Em 1920, a festa era celebrada em clubes da cidade. As festas nas ruas de Fortaleza se tornou mais popular em 1930, quando teve início a formação de blocos de Carnaval com músicos, comerciários e trabalhadores intitulados “brincantes”.

Mais tarde surgiram blocos de escolas de samba, como o Prova de Fogo, seguido da Escola de Samba Lauro Maia, que tempos depois mudou seu nome para Escola de Samba Assunção.

Em 1936 o maracatu passou a ser incluído no Carnaval da cidade com a criação do bloco Az de Ouro. Anos mais tarde, outras agremiações foram criadas, como o Nação Fortaleza, fundado pelo cantor cearense Calé Alencar em 25 de março de 2004. O maracatu é lembrando nas loas do Vozes d’África.

O maracatu é uma das tradições mais antigas do Carnaval no Ceará. A ênfase é na ancestralidade negra através da reverência a entidades de religiões de matriz africanas ou pela dança com simbologismos e histórias seculares. Em 2015, o maracatu se tornou patrimônio imaterial de Fortaleza.

O programa Qual é o Tom do Ceará vai ao ar aos sábados, pela FM Assembleia, a partir das 12h, com apresentação e produção da jornalista Ian Gomes.

Edição: Clara Guimarães

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