Felipe Mota avalia a condução de Fernando Haddad nas negociações da reforma tributária
Por Gleydson Silva11/07/2023 10:30 | Atualizado há 1 mês
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O deputado Felipe Mota (União) avaliou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, nesta terça-feira (11/07), a condução do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nas negociações da reforma tributária, aprovada na última semana na Câmara dos Deputados.
Felipe Mota afirmou que, apesar de não acreditar no Governo Federal atual, o ministro Fernando Haddad enfrentou o empresariado e o próprio Partido dos Trabalhadores, buscando a aprovação da proposta. Segundo o deputado, com “maestria, simplicidade e com diálogo”, Haddad deu um passo importante para o Brasil com essa reforma. Ele avaliou ainda que os ministros anteriores não conseguiram avançar na aprovação da proposta devido a falta de diálogo.
“O governador Tarcisio e o ministro Haddad foram adversários no estado de São Paulo. Se enfrentaram em eleições, mas sentaram para dialogar e mostrar que os opostos conseguem discutir o que é melhor para o Brasil. O diálogo de homens públicos de bem mostrou que o nosso País está em elevada discussão e precisamos trazer isso para políticas públicas”, enfatizou Felipe Mota.
O parlamentar afirmou também que o Nordeste precisa qualificar sua mão de obra para ampliar a industrialização. Segundo ele, a região está em um bom caminho, figurando como um dos mais importantes produtores de energia do Brasil, necessário para a atração de grandes empresas. “Não existe indústria sem o tripé: água, energia e acesso, que são nossas estradas para o escoamento da produção. Nós precisamos pensar em um Brasil bem maior”, disse.
O deputado Sérgio Aguiar (PDT), em aparte, avaliou que, se a reforma possibilitar uma “justiça tributária”, taxando os que podem mais e em maior escala, assim como sobre produtos como álcool e cigarros, aliado a isenção da cesta básica, o Brasil tende a ganhar. “Acredito que essa reforma tributária é um aperfeiçoamento e uma diminuição da carga tributária tão esmagadora e inibidora para o processo produtivo do Brasil”, avaliou.
Já o deputado De Assis Diniz (PT) afirmou que a reforma tributária não foi aprovada na Câmara porque um partido ou o Governo quis, mas porque é o melhor para o Brasil. Ainda conforme o parlamentar, a taxação é sobre aqueles que mais ganham no País. Conforme De Assis Diniz, “a maior conquista para os pobres” é a isenção de imposto sobre a cesta básica.
Edição: Adriana Thomasi
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