Ferreira Aragão defende mudanças na legislação eleitoral
Por ALECE29/06/2012 16:24
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O deputado Ferreira Aragão (PDT) defendeu nesta sexta-feira (29/06), em sessão plenária, mudanças na legislação eleitoral brasileira. Para ele, o tempo de três meses antes do pleito estipulado para a divulgação das candidaturas só favorece o candidato rico, em detrimento aos que têm menor poder aquisitivo, que saem em desvantagem. “Só quem tem condições de divulgar sua campanha em três meses é o rico. O pobre não vai ter a mesma divulgação e o mesmo espaço. Tem que quebrar essa amarra eleitoral”, cobrou.
O parlamentar acredita que o melhor seria que a legislação permitisse a divulgação do nome do candidato e seu número dois anos antes do pleito, uma vez que daria tempo e condições aos menos favorecidos financeiramente de concorrer em pé de igualdade com os que dispõem de mais recursos.
“Seria uma maneira de o candidato pobre juntar dinheiro. O que é feio na campanha é roubar, comprar voto e a barriga do pobre; é tentar se valer da situação de penúria do pobre. Mas dizer que é candidato? O pobre dizer que daqui a dois anos que é candidato qual o problema? Temos que mexer na legislação eleitoral, ficar mais modernizada, mais com nosso perfil”, defendeu.
MACONHA
Ferreira Aragão rechaçou ainda a estratégia uruguaia de combate ao crime por meio da venda da maconha. O governo do Uruguai deve começar a plantar maconha em setembro, depois da aprovação da lei que regularizará a produção e a venda da planta. Para ele, a medida vai aumentar o consumo e o tráfico da droga.
“Dizem que desse jeito acaba com o traficante, mas é ledo engano. Vai ter mais gente viciada, aumentar a legião de viciados e os crimes, pois vão continuar assaltando para conseguir a droga. Aqui no Brasil a turma está desbaratando quadrilhas, o governo brasileiro proibindo a venda da maconha e está desse jeito”, pontuou.
Ele ressaltou que cada vez mais os jovens morrem mais cedo por causa da droga e da violência. “O jovem tem que saber que o lugar dele é na sala de aula”, disse, destacando a necessidade de se realizar campanhas “para mostrar que os jovens precisam sair dessa vida marginal”.
LS/CG
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