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Sessão solene reconhece importância do Bope para a segurança pública do Ceará

Por Geimison Maia
22/03/2024 19:14 | Atualizado há 1 ano

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- Foto: Marcos Moura

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realizou, na tarde desta sexta-feira (22/03), no Plenário 13 de Maio, sessão solene em homenagem ao Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE). 

O deputado Bruno Pedrosa (PDT), autor do requerimento da solenidade, lembrou o recente episódio em que um atirador do Bope, ao dar um tiro de precisão, conseguiu desarmar um homem que fazia uma criança refém no bairro Vila Velha, em Fortaleza. “O Bope se tornou símbolo de bravura, profissionalismo e compromisso com a segurança pública”, afirmou. 

De acordo com o parlamentar, apesar do uso da nomenclatura Bope ser recente, essas forças atuam desde 1988 no Ceará. “Em nome da sociedade, gostaria de agradecer aos membros do Bope pelo seu trabalho incansável e dedicado”, ressaltou. 

Para o deputado Sargento Reginauro (União), subscritor do requerimento da sessão solene, é preciso reconhecer e valorizar o trabalho das forças de segurança. Ele ainda elogiou a formação dos profissionais do Bope, tropa de elite da PMCE. “Sabemos que os cursos de especialização são concorridos, puxados e testam ao máximo nossa capacidade física, psicológica e emocional.” 

Sargento Reginauro ainda prestou homenagens a dois policiais militares que morreram recentemente vítimas da violência: tenente Lima, integrante do Bope, e o cabo Geldson Coelho de Araújo. O parlamentar lembrou os riscos que esses profissionais correm tanto durante a atuação nas operações como fora delas. 

Durante a solenidade, 22 policiais militares foram homenageados com certificados, além de Maria Umbelinda Nascimento de Sousa, mãe do comandante-geral da PMCE, coronel Klênio Savyo Nascimento de Sousa.

Falando em nome dos homenageados, o comandante Klênio Savyo ressaltou que os policiais militares entram na corporação “por uma missão e propósito”. Ele ainda explicou que todo o trabalho da Polícia Militar é alicerçado na ciência. “Nós, profissionais de segurança pública (…) não damos um passo no nosso serviço se não for dentro de um treinamento e de uma postura técnico-científica”, enfatizou ele, acrescentando que isso fica ainda mais claro na atuação do Bope. 

Além disso, o coronel Klênyo Savyo agradeceu pelas conquistas à carreira proporcionadas pelo governador Elmano de Freitas e pela Alece, por meio de leis aprovadas na Casa. No início do pronunciamento, ele ainda solicitou um minuto de silêncio em homenagens aos policiais militares tenente Lima e cabo Geldson Coelho de Araújo, mortos durante o serviço. 

Também discursando em nome dos homenageados, o comandante do Bope, major Paulo Cézar dos Santos Júnior, fez uma prestação de contas e apresentou o histórico das operações especiais no Estado. Segundo ele, as raízes estão na década de 1970, com a criação de uma companhia de Choque, mas somente em 1988 foi criado um Pelotão de Operações Especiais. 

Posteriormente, em 1993, houve a implantação do Grupo de Ações Táticas Especiais que, com a reestruturação da PMCE em 2019, passou a atuar como Bope. “O batalhão tem se destacado em diversas operações de alto risco”, comentou o major Paulo Cézar, citando, como exemplo, intervenções em sequestro e ações com reféns, atuação em ocorrências que envolvem bombas e explosivos e combate a organizações criminosas e ao novo cangaço. 

A sessão solene contou ainda com a participação da Banda da Polícia Militar do Estado do Ceará, que interpretou os hinos nacional e do Ceará. 

Estiveram também presentes na mesa da solenidade o subtenente José Alex Sampaio Mendes e Maria Umbelinda Nascimento de Sousa, representantes dos homenageados; e o ex-deputado Tomaz Holanda. 

Edição: Lusiana Freire



 

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