Os 60 anos da Federação Cearense de Tiro Esportivo (FCTE) são celebrados na Alece
Por Pedro Emmanuel Goes10/04/2025 18:52 | Atualizado há 2 semanas
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Celebrando seus 60 anos de existência, a Federação Cearense de Tiro Esportivo (FCTE) foi homenageada em sessão solene realizada na tarde desta quinta-feira (10/04), na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece). A solenidade foi solicitada pelos deputados Carmelo Neto (PL), Sargento Reginauro (União) e Felipe Mota (União).
O tiro esportivo teve origem na prática militar e na caça e está presente nos jogos olímpicos da era moderna desde a primeira edição das Olimpíadas, realizada em 1896, em Atenas. O Brasil viu sua primeira medalha de ouro na competição na edição de 1920, conquistada por Guilherme Paraense.
Para o deputado Carmelo Neto, a comemoração dos 60 anos da Federação Cearense de Tiro Esportivo tem como objetivo reconhecer a prática, que, de acordo com ele, deveria ser mais defendida e estimulada pelo poder público, como as outras modalidades esportivas”. Ele também ressaltou o caráter “familiar” da atividade, que ultrapassa as habilidades técnicas.
“Praticar tiro não é só técnica e pontaria. Há um constante sentimento de irmandade presente entre os atletas, algo que remonta ao início da prática enquanto desporto no Ceará, quando os praticantes ainda estavam estruturando os primeiros clubes”, disse, salientando tratar-se de um esporte que faz parte da “identidade” de seus praticantes.
Durante a solenidade, vinte atletas, homens e mulheres membros de clubes cearenses e ligados à federação, foram homenageados com certificados.

Francisco David Vasconcelos, presidente do Instituto Pró Armas do Ceará, lamenta preconceito contra o atirador esportivo - Foto: Marcos Moura
Representando os homenageados, o presidente do Instituo Pró Armas do Ceará, Francisco David Vasconcelos, lamentou a forma como a prática do tiro esportivo é vista atualmente.
“Ontem saiu uma notícia de que foram apreendidas 1.800 armas de fogo em todo o Ceará nos últimos três meses. Importante saber quantas dessas armas são registradas. O atirador esportivo recebe ataques preconceituosos e não recebe o reconhecimento que merece, e isso só mostra a responsabilidade e o respeito que temos para com o esporte”, disse.
O vice-presidente da federação, Samuel de Abreu Dias, resgatou um pouco da história do clube e reforçou o sentimento de “união” existente entre os atletas praticantes. “É um esporte de damas e cavalheiros, de pessoas em todas as condições físicas e sociais, e recomendo que qualquer um que tenha a oportunidade de conhecer um clube de tiro que o faça e comprove o que estou falando”, afirmou.
A solenidade seguiu com a participação da vereadora Bella Carmelo (PL), do vereador Betão (PL-Tianguá) e da instrutora de tiro na Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará Raimunda Necy Pinheiro.
Confira abaixo a íntegra da sessão solene:
Edição: Clara Guimarães
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