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Alece e Pacto de Combate à Fome visitam cozinhas solidárias

Por Luciana Meneses
09/05/2023 15:40 | Atualizado há 1 ano

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Visitas têm objetivo de fazer levantamento de dados para capacitação e fornecimento de alimentos - Foto: José Leomar

O Pacto Ceará sem Fome - do Governo do Estado -, a Comissão de Proteção Social e Combate à Fome, o Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos e o Comitê de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) visitaram, nesta terça-feira (09/05), cozinhas solidárias de cinco associações de Fortaleza. 

A iniciativa objetiva o levantamento de dados para capacitação e fornecimento de alimentos e de equipamentos, possibilitando o funcionamento das unidades em todo o Estado, para elaboração de refeições que serão fornecidas a pessoas em situação de insegurança alimentar. O roteiro envolveu, inicialmente, cinco unidades. 

A secretária do Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da Alece, Luíza Martins, salientou que o mapeamento e visitas às cozinhas fazem parte do trabalho de base que diagnosticará as principais necessidades dos equipamentos selecionados. 

“Hoje sabemos que 80% dos municípios cearenses não possuem uma cozinha solidária, e tantas outras ainda se mantêm, mas com bastante esforço. No dia 16 de maio, vamos divulgar esse diagnóstico na Comissão Especial de Combate à Fome da Alece e ele embasará os critérios para a distribuição dos cerca de 350 kits”, adiantou. A ideia inicial, segundo apontou, é que aquele município que não possui a cozinha receba o kit, e as que já estão funcionando sejam atendidas de acordo com a sua necessidade. 

Cozinha solidária do Projeto das Famílias Acolhidas pela Igreja Solidária (Facis), do bairro Jardim Guanabara /Foto: José Leomar

A cozinha solidária do Projeto das Famílias Acolhidas pela Igreja Solidária (Facis), da Paróquia São Pedro e São Paulo, do bairro Jardim Guanabara, foi a primeira a ser visitada. O assessor especial do Governo do Estado, Aglaylson Figueiredo, explicou sobre a primeira etapa do programa. “Estamos fazendo uma série de visitas às comunidades e conhecendo as cozinhas comunitárias já existentes, pois o intuito é fortalecer esses trabalhos de combate à fome. Enquanto esse trabalho de diagnostico é feito, o Governo já está em fase de edital para a escolha das cozinhas que atenderem aos critérios impostos”, assinalou. 

À frente do projeto da Facis, Nenê Farias afirmou que toda ajuda recebida faz muita diferença para o projeto, uma vez que aumenta a sua capacidade de atendimento. “Todo aporte vindo é importante para nosso projeto, pois aumenta nossa capacidade. Atendemos famílias em situação de precariedade e alguns em situação de rua com almoço, banho para aqueles que se sentem à vontade, doação de roupas e atendimento psicológico. Aqui se acolhe a família e é feito um acompanhamento, capacitando-os para viver em sociedade, dando dignidade”, acrescentou. 


Foto: José Leomar

Para Celina Silva, responsável pela Associação Beneficente às Crianças do Antônio Bezerra, outra entidade visitada nesta manhã, o apoio dos poderes às iniciativas populares é fundamental. “Nossa comunidade é muito carente, e o alimento é a principal necessidade. É muito difícil manter esse trabalho diariamente, então esse apoio, tanto nos utensílios como em alimentos, vem em excelente hora. Nossa comunidade é carente, mas buscamos o melhor para ela, não pode ser qualquer coisa ou de qualquer jeito”, frisou. 

Também foram visitadas a Associação dos Moradores de Autran Nunes, o Projeto de Desenvolvimento Cultural Arte e Cor, no bairro Autran Nunes, e o Instituto SOS Periferia, do bairro Canindezinho. 

 Edição: Adriana Thomasi/Lusiana Freire

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