Carlomano defende posição do Governo na rescisão de contrato com a ABC

No segundo expediente da sessão plenária desta sexta-feira (13/04), o deputado Carlomano Marques (PMDB) reclamou a forma como a oposição ao Governo tratou da rescisão de contrato entre a Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado (Seplag) e a empresa ABC na questão do crédito consignado para os funcionários públicos.

“Voltei a falar do assunto dos consignados pelos adjetivos desproporcionais que foram ditos aqui pela oposição. Reconheço que houve um afrouxamento do ponto de vista do acompanhamento e do rigor no sistema de controle do Banco Central, Ministério da Fazenda, Seplag, mas o governador tomou as medidas cabíveis e ainda assim está sendo criticado”, ponderou Carlomano.

O parlamentar afirmou ainda que a gestão de Cid Gomes não pode ficar manchada por um acontecimento e esquecer as demais ações por ele promovidas em todo o Estado. “É este governo que vai entregar no final do seu mandato o mais moderno sistema de saúde do País, centena de escolas técnicas para sua juventude. Não posso assistir o apedrejamento do governador por meio das pedradas verbais proferidas pelos deputados da oposição.

Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) concordou com Carlomano sobre a falta de fiscalização da Seplag, mas disse que era impossível que o secretário de planejamento não soubesse exatamente pra onde iam as comissões dos contratos. O líder do Governo, deputado Antonio Carlos (PT) e o deputado Mario Hélio (PMN) ressaltaram a coerência do governador em admitir o erro e punir os responsáveis. Eles condenaram a forma como a oposição estava debatendo o assunto.

Já o deputado Heitor Férrer (PDT) criticou Carlomano, considerando que este se posicionou equivocadamente. “Foi uma hora de posicionamento equivocado, sem focar no que é o verdadeiro inferno para os servidores, patrocinado pelo Governo. Eu nunca disse que Cid Gomes era desonesto, mas disse que não poderia afirmar isso da sua gestão. Nesse episódio dos consignados, há a mão pesada da corrupção dentro do Governo do Estado e enriquecimento fácil e imoral de grupos”, denunciou.

LA/LF