Cine Alece debate temática alusiva ao Dia do Orgulho LGBTQIAPN+
Por Davi Holanda/com Comunicação Interna28/06/2023 17:47 | Atualizado há 1 mês
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A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) realizou, nesta quarta-feira (28/06), a sétima edição do Cine Alece, com a exibição do filme "Amor por direito", abordando a temática LGBTQIAPN+. O projeto é promovido pelo Comitê de Responsabilidade Social, com apoio do Movimento das Mulheres do Legislativo Cearense (MMLC) e Associação dos Servidores da Assembleia (Assalce).
A exibição aconteceu no auditório Murilo Aguiar, localizado no anexo I da Assembleia Legislativa do Ceará, e teve como público principal os alunos da Escola Municipal Professora Maria Antonezia Meireles e Sá, de Fortaleza. Após o filme, todos os presentes participaram de uma roda de conversa com a advogada e ativista Natasha Auto e com a representante da ONG Mães da Resistência, Yandra Lôbo.
O filme é baseado em fatos reais e já foi adaptado no documentário de curta-metragem de mesmo nome que venceu o Oscar em 2008. A história trata da policial Laurel Hester (Julianne Moore), de New Jersey (Estados Unidos), e da mecânica Stacie Andree (Ellen Page) que estão em um relacionamento sério. O mundo delas desmorona quando Laurel é diagnosticada com uma doença terminal. "Amor por direito" trata da luta de ambas pelo reconhecimento de seu relacionamento junto às autoridades.
A orientadora da Célula de Saúde Mental e Práticas Sistêmicas Restaurativas do Comitê de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Rejane Sales, abriu o evento representando a primeira-dama, Cristiane Leitão.
A coordenadora do projeto Cine Alece, psicóloga Carina Diógenes, explicou que o trabalho começou em 2021 pela Célula de Saúde Mental e Práticas Sistêmicas Restaurativas do Comitê de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).
Ela tratou sobre a importância da pauta. “Trazer essa temática da diversidade para dentro do ambiente da Alece é uma forma de ajudar aos nossos parlamentares a ficarem atentos às mudanças necessárias na legislação para garantir que todos sejam tratados de forma igualitária”, refletiu Carina. A coordenadora lembrou que, neste ano, o Cine Alece já tratou de temas como autismo, síndrome de Down e sustentabilidade.
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Foto: Bia Medeiros
RODA DE CONVERSA
Yandra Lôbo disse ser muito importante que os jovens participem dessas discussões. “Historicamente temos muita evasão da população LGBTQIAPN+ nas escolas em virtude da discriminação e do bullying”, disse. Por conta disso, Yandra acredita ser indispensável que este debate esteja nas escolas e em outros espaços públicos, como o próprio Poder Legislativo.
A ativista Natasha Auto elogiou a forma de trazer a discussão à tona, por meio da exibição de um filme. “A história que foi contada ajuda aos jovens a perceber que os ganhos existentes hoje para a comunidade LGBTQIAPN+ foram conquistados com muita luta e até sangue”, enfatiza. Natasha acrescentou que participar das discussões fará com que a nova geração entenda seu papel na manutenção dos avanços e lute por passos ainda maiores.
Os alunos San e Lila aplaudiram a iniciativa da Alece e disseram estar felizes de participar. “Acho legal essa discussão porque ajuda as pessoas a terem mais informações e a diminuir o preconceito”, comentou San. Já Lila acredita que quanto mais conversar sobre o tema melhor será. “Ainda existe muita incompreensão e violência contra os homossexuais e só com amor isso vai mudar”, afirmou.
Carina Diógenes revela que a periodicidade do Cine Alece era de três meses. “Com o sucesso, passamos a exibir um filme por mês, sempre na última semana de cada mês. O formato é convidar escolas municipais ou estaduais para que tragam seus alunos a partir do 9º ano do ensino fundamental para ver a sessão e discutir sobre o tema escolhido”, explicou.
Edição: Clara Guimarães
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