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Entidades debatem avanços no tratamento da hemofilia

Por ALECE
18/04/2012 20:38 | Atualizado há 1 mês

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Audiência publica para tratar dos avanços e necessidades no tratamento dos hemofílicos - Foto: Marcos Moura

Em alusão ao Dia Internacional da Hemofilia, celebrado em 17 de abril, a Comissão de Seguridade Social e Saúde promoveu, na tarde desta quarta-feira (18/04), audiência publica para tratar dos avanços e necessidades no tratamento dos hemofílicos. De acordo com o deputado Lula Morais (PCdoB), responsável pelo debate, o momento é de suma importância para que todos tomem conhecimento dos desafios enfrentados pelos hemofílicos, quais suas restrições e como o tratamento tem avançado.

“A sociedade precisa conhecer mais essa causa, saber como estão vivendo esses pacientes, trocar informações sobre o tratamento e quais são suas principais necessidades”, afirmou o parlamentar.

Representando a Associação dos Hemofílicos do Ceará, Juliano Timbó ressaltou que a data é mais um dia para se falar sobre a doença e a realidade daqueles que nascem com ela. “Hoje está tudo mais fácil no que diz respeito ao tratamento. Em dez minutos se toma o medicamento nos hemocentros, somos orientados para fazer o tratamento também em casa, mas o que falta é a divulgação para as mães e para os hemofílicos. Estou aqui para dizer que podemos sim levar uma vida normal, sem restrições”, garantiu Juliano.

A doutora Michele Moraes, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), destacou o papel dos hemocentros regionais na evolução do tratamento da hemofilia. “Temos centros com equipes especializadas para atender a todos os pacientes. Além de consultas, medicamentos, lá eles também recebem orientação para o uso da medicação em casa, colaborando para que se tornem cada vez mais independentes e possam levar uma vida normal”, explicou Michele.

A hemofilia é uma doença genético-hereditária que se caracteriza por desordem no mecanismo de coagulação do sangue e manifesta-se quase exclusivamente no sexo masculino. O gene que causa a hemofilia é transmitido pelo par de cromossomos sexuais XX.

O debate contou com a participação da diretora do Hemoce, Andréia Alcântara; do presidente da Associação dos Hemofílicos no Ceará, Francisco Isleudo Fausto; de Maria Aparecida da Silva Braga, do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito); e de Ricardo Costa do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren).
LA/LF

 

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