Fernando Hugo defende reflexão sobre programas assistenciais no Brasil
Por Ricardo Garcia15/04/2025 10:36 | Atualizado há 1 semana
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O deputado Fernando Hugo (PSD) refletiu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta terça-feira (15/04), sobre os impactos de programas assistenciais na sociedade brasileira, como o Bolsa Família.
Segundo o parlamentar, o assistencialismo no País passou a ganhar mais força a partir do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso até ser consolidado nos governos Lula, transformando-se em uma ação de Estado.
“Programas sociais, como o Bolsa Família, se alastraram Brasil adentro, ‘assistencializando’ quase toda a massa populacional do País e propiciando, direta ou indiretamente, o ócio”, avaliou Fernando Hugo.
Ele ressaltou que defende a assistência aos mais vulneráveis e que as iniciativas desenvolvidas nesse sentido pelos governos do presidente Lula devem ser aplaudidas, mas que é necessário haver uma contenção na oferta desses benefícios.
“O ‘bolsismo’ se transformou em uma verdadeira agregação do nada fazer e da certeza de que, no final do mês, milhões de brasileiros vulneráveis vão receber um benefício em suas contas. É indispensável não se deixar em uma estática ociosa, pais de família que vão ter um valor garantido sem contrapartidas”, comentou o deputado.
Para o parlamentar, de certo modo, a expansão desenfreada de programas assistenciais pode cultivar um país improdutivo. “Certa e seguramente, esse não é o melhor caminho para o Brasil”, apontou.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas) destacou que programas como o Bolsa Família são instrumentos extremamente importantes para a sociedade brasileira. “Os programas assistenciais garantem uma renda mínima a famílias vulneráveis, lhes dando um mínimo de dignidade, de apoio do Estado. Em um País tão desigual como o nosso, ainda se faz necessário termos programas nesse sentido”, pontuou.
Já a deputada Dra. Silvana (PL) elogiou o entusiasmo de Fernando Hugo nos discursos na Casa, considerando-o uma “inspiração para o Parlamento e para o Estado”.
Edição: Vandecy Dourado
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