Carmelo Neto critica fechamento de serviços de emergência em Fortaleza
Por Ricardo Garcia22/03/2023 10:33 | Atualizado há 2 anos
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O deputado Carmelo Neto (PL) lamentou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quarta-feira (22/03), realizada de forma presencial e remota, o fechamento temporário dos serviços de emergência em cinco hospitais da rede municipal de Fortaleza.
O parlamentar relatou que esteve, na terça-feira (21/03), no Hospital Distrital Gonzaga Mota (Gonzaguinha) da Barra do Ceará e se deparou com uma placa orientando a população a procurar o atendimento de emergência na unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima, porque o serviço de emergência do hospital estava fechado.
“O prefeito de Fortaleza, José Sarto, de forma vergonhosa e criminosa, fechou mais da metade das emergências da capital. Com isso, as UPAs estão superlotadas, não dando conta de atender a população, deixando as pessoas à mercê de um sistema que está prestes a colapsar”, criticou.
Segundo Carmelo Neto, além do Gonzaguinha da Barra do Ceará, os Gonzaguinhas do Conjunto Ceará, de Messejana e do José Walter, assim como o Hospital Maternidade Nossa Senhora da Conceição, estão nesse momento com seus serviços de emergência fechados.
“Não podemos abaixar a cabeça diante dessa situação, porque é de uma irresponsabilidade sem tamanho o que está sendo feito em Fortaleza. Vou continuar relatando esse descaso, pois o povo de Fortaleza não pode continuar sofrendo por falta de atendimento hospitalar de emergência”, apontou o parlamentar.
Em aparte, a deputada Larissa Gaspar (PT) considerou que a saúde pública de Fortaleza se encontra um “verdadeiro caos”, com várias emergências e hospitais fechados. “Estamos vendo todas as unidades de atendimento em situação de emergência sendo fechadas, deixando a população desassistida e sem atendimento. Precisamos de respostas”, cobrou.
Para o deputado Sargento Reginauro (União), o problema de saúde pública no Estado é generalizado. “Depois da pandemia, em que tivemos milhões aportados para o Estado e municípios investirem em saúde, em que tivemos abertura de novos leitos, olha o que está acontecendo. A lição não foi aprendida”, pontuou.
O deputado Cláudio Pinho (PDT) reconheceu que a saúde pública brasileira precisa melhorar em diversos aspectos, mas defendeu o prefeito de Fortaleza. “Precisamos unir forças para a solução desse problema, mas não acredito que o prefeito Sarto tenha fechado essas emergências para fazer o povo sofrer. Talvez tenham sido fechadas por algum motivo”, salientou o parlamentar.
Edição: Adriana Thomasi
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