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Sargento Reginauro lamenta assassinato de militar em Fortaleza

Por Ricardo Garcia
15/02/2024 13:28 | Atualizado há 1 mês

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Deputado Sargento Reginauro (União) - Foto: José Leomar

O deputado Sargento Reginauro (União) manifestou indignação, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quinta-feira (15/02), com o assassinato do soldado da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Bruno Marques, na noite da última segunda-feira (12/02). Por solicitação do parlamentar, foi prestado um minuto de silêncio no plenário em homenagem à vítima.

Segundo Sargento Reginauro, o profissional de segurança estava de folga em um bar no bairro Carlito Pamplona, em Fortaleza, quando foi executado por tiros de fuzil. “Isso só se faz em guerra. Foram mais de 25 tiros, um verdadeiro fuzilamento. O Estado está desmoralizado, e o comandante maior das tropas policiais no Ceará, que é o governador Elmano de Freitas, precisa vir a público e assumir as suas responsabilidades, porque o povo está morrendo”, comentou.

O deputado lamentou que o governador do Estado não tenha se pronunciado oficialmente sobre a morte do soldado. “Até às 12h do dia seguinte ao crime, ele ainda não havia se manifestado ou publicado uma linha sobre o que aconteceu. Somente de tarde apareceu um story no Instagram do governador compartilhando uma publicação da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS)”, relatou.

O parlamentar voltou a cobrar um plano de segurança para o estado do Ceará. “O governador se nega a nos receber para discutir a segurança pública e continua com um plano de segurança ridículo, falido, que herdou do seu antecessor, Camilo Santana. Se o atual Governo insistir nessa estratégia, estamos fadados a viver dias de terror”, ressaltou.

Em aparte, o deputado Alcides Fernandes (PL) expressou os seus sentimentos aos familiares do policial. “O que posso fazer por essas famílias e pelos policiais cearenses é orar, porque não podemos depender desse Governo, que está sendo uma tragédia para o Ceará”, pontuou.

Edição: Adriana Thomasi

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