Larissa Gaspar critica aumento da passagem de ônibus em Fortaleza

A deputada Larissa Gaspar (PT) lamentou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (09/03), o aumento da passagem de ônibus em Fortaleza. Segundo a parlamentar, o acréscimo foi o maior da história da capital. “Sessenta centavos a mais. Agora o trabalhador paga uma inteira de R$4,50. Nove reais para ir e voltar do trabalho”, apontou.

Larissa Gaspar cobrou que seja feita uma auditoria integral e independente nos contratos do sistema de transportes coletivos do município. “O transporte é ruim, a frota está menor, e o povo precisa saber o que está sendo repassado para as empresas. Esse dinheiro sai do bolso do trabalhador”, ressaltou.

A deputada denunciou ainda que Fortaleza tem o quarto pior tempo de espera por transporte público do Brasil. “Eu fiz esse teste. Além do péssimo tempo de espera, a qualidade é muito ruim. A higiene é péssima, os ônibus vivem caindo os pneus pelo meio da rua. A lotação é imensa. Nada justifica esse aumento na passagem”, assinalou.

Para a parlamentar, o prefeito José Sarto precisa dialogar mais com a população. “O prefeito disse que não iria aumentar a passagem em 2023. Aumentou. Mentiu e quis colocar a culpa no Governo do Estado. É inusitado. Sarto precisa assumir suas responsabilidades”, frisou.

Outro ponto criticado pela deputada foi a aprovação da taxa de lixo na cidade. “José Sarto disse que é lei. É obrigatória a taxa do lixo. Não é. Ele tem um problema de assumir seus atos”, lamentou.

Durante seu pronunciamento, Larissa Gaspar também parabenizou os 25 anos de atuação do Instituto Dragão do Mar e salientou a importância do Centro de Mediação e Gestão de Conflitos, órgão da Casa que tem como objetivo a promoção de soluções consensuais para não judicialização de processos.

O projeto de lei de n°15/23, da Defensoria Pública, que fixa o subsídio dos seus membros no Estado do Ceará, também foi destacado pela deputada. “É uma proposta que vai valorizar o trabalho dos defensores que deixam sociedade mais igualitária”, afirmou.

Edição: Lusiana Freire