Dedé Teixeira destaca resultados dos 10 anos do Bolsa Família
Por ALECE17/09/2013 14:49 | Atualizado há 1 mês
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No primeiro expediente desta terça-feira (17/09), o deputado Dedé Teixeira (PT) apresentou os números do Programa Bolsa Família, que celebra 10 anos no Brasil.
Segundo o parlamentar, o programa mudou a cara do Brasil ao beneficiar 13,8 milhões de famílias, o que representa cerca de 50 milhões de pessoas, sendo que 36 milhões delas saíram da extrema pobreza no País.
Dedé Teixeira destacou que foi preciso enfrentar críticas de quem chamava o programa de “bolsa esmola” e que hoje o Bolsa Família é considerado o maior programa de transferência de renda do mundo e é exemplo para dezenas de países. Ele destacou também que o repasse dos recursos está baseado em uma moderna tecnologia social, que inclui o cadastro dos beneficiários, pagamento por cartão e recebimento direto, sem intermediários e sem influência de governos locais.
Os resultados desses 10 anos de programa são a queda da mortalidade infantil em 40%, principalmente no Nordeste, além da superação da extrema pobreza de 62,3% dos beneficiários, o que corresponde a 2,125 milhões de pessoas no Ceará. Por ano, são investidos quase R$ 24 bilhões no programa, com média de R$ 216 para cada beneficiário.
O deputado ressaltou que o Bolsa Família evoluiu e tem hoje ações complementares, que estimulam a educação, ajudam a viabilizar a matrícula em tempo integral, as creches e acompanhamento pedagógico integral, além do programa Brasil Carinhoso.
Segundo os dados apresentados pelo parlamentar, cerca de 700 mil beneficiários estão matriculados no Pronatec Brasil Sem Miséria e mais de 70% dos adultos assistidos estão no mercado de trabalho. O deputado destacou que os empreendedores podem se formalizar por meio do Programa de Incentivo ao Microempreendedor Individual (MEI), que já incluiu 9,2% dos adultos beneficiados e através do qual cerca de 1,3 mi de pessoas incluídas no Bolsa Família tiveram acesso a políticas de microcrédito.
Dedé Teixeira destacou que o principal desafio hoje é incluir o que ele chamou de “famílias invisíveis”. “Estima-se que 700 mil famílias poderiam ser incluídas no Bolsa Família e em outros programas, é fundamental que as prefeituras colaborem para cadastrar essas pessoas e dar a elas o acesso ao benefício”, pontuou.
JM/CG
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