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Osmar Baquit reforça denúncias contra prefeito de Morada Nova

Por Luciana Meneses
30/05/2023 10:59 | Atualizado há 1 mês

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Deputado Osmar Baquit (PDT) - Foto: Junior Pio

O deputado Osmar Baquit (PDT) reforçou as denúncias contra o prefeito de Morada Nova, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará desta terça-feira (30/05).

O assunto, já abordado anteriormente pelo parlamentar, trata-se de irregularidades com obras inacabadas e superfaturadas na cidade, resultado de suposto desvio de recursos por parte da gestão municipal. “Quero deixar claro aqui que não me refiro a uma só denúncia, falo da primeira onde os bens do prefeito foram bloqueados. Na segunda denúncia, ele já é reincidente. E não sou eu que falo, é a Justiça local. O Ministério Público. Foi dito que foi feita uma estrada, não tinha placa e não levava a lugar algum. O prefeito apareceu no fantástico não por ser ator de novela ou jogador destaque em uma partida”, salientou. 

Em resposta ao deputado Leonardo Pinheiro (PP), que o antecedeu na tribuna, Osmar Baquit afirmou que esperava uma nota por parte do prefeito se desculpando. “Entendo que o deputado Leonardo, como aliado do prefeito, traga seu apoio. Mas boa gestão não é atestado de honestidade. E todos sabem que se o Camilo Santana não tivesse levado grandes obras, Morada Nova seria um total desastre”, criticou. 

O deputado ressaltou que pede a saída do gestor baseado em outros casos onde prefeitos foram afastados. “Estou aqui fazendo meu papel como deputado que foi votado lá, pois também represento aquela população. E não sou eu que digo que tem organização criminosa, é o Ministério. Tem que ser afastado, pois é reincidente. Temos que ter responsabilidade com as nossas palavras. Os bens do prefeito estão ou não bloqueados? Tem processo aberto contra ele. Tem pedido de afastamento”, reafirmou. 

Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PP) observou que existe é uma medida cautelar, não um processo e que a tribuna não é o local adequado para discutir processos jurídicos municipais. “É claro que aqui é um lugar para debater sobre os municípios, mas não acho que questões jurídicas devem ser trazidas aqui. Isso apequena o plenário”, avaliou. 

Edição: Adriana Thomasi

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