Osmar Baquit destaca gravidade de plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes
Por Narla Lopes21/11/2024 13:05 | Atualizado há 3 semanas
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O deputado Osmar Baquit (PDT) utilizou o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quinta-feira (21/11), para comentar a operação deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira (19/11) que revelou o plano de militares do Exército e um policial federal para assassinar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à época.
Baquit classificou as revelações como “gravíssimas” e cobrou rigor na apuração dos fatos, ressaltando que a impunidade é prejudicial ao País. “A Polícia Federal identificou dez generais envolvidos na trama para matar Lula, Alckmin e Moraes. Eu fico pensando: se qualquer um de nós tivesse participado de algo assim, estaríamos presos”, afirmou o parlamentar.
Ele destacou que o plano contra as autoridades fere gravemente a democracia brasileira, pois foi arquitetado por alguém que foi candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro, referindo-se ao general Braga Netto. “É inadmissível que esses envolvidos não estejam presos e condenados. Estamos vivendo em um país onde parece aceitável acreditar que matar alguém resolve o problema de uma derrota”, pontuou Baquit, reforçando que os fatos precisam ser elucidados.
Em aparte, o deputado De Assis Diniz (PT) reforçou a gravidade do envolvimento de membros do Exército e da Polícia Federal no plano. Ele citou a presença de militares, conhecidos como “kids pretos”, monitorando autoridades no estacionamento ao lado do STF. “Essa operação revelou detalhes estarrecedores encontrados no celular e no computador do tenente-coronel Mauro Cid. Não se trata de um caso isolado, está ligado ao atentado terrorista no aeroporto de Brasília, em 4 de dezembro, e aos atos de 8 de janeiro”, afirmou.
O deputado Fernando Hugo (PSD) defendeu uma investigação profunda sobre os fatos, incluindo outros elementos que ainda não vieram à tona. “Esse caso exige apuração rigorosa e punição exemplar de todos os responsáveis”, declarou.
Edição: Vandecy Dourado
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