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Felipe Mota avalia os impactos da taxação dos EUA ao aço brasileiro sobre a economia cearense

Por Gleydson Silva
12/02/2025 12:50 | Atualizado há 3 semanas

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Deputado Felipe Mota (União) - Foto: Junior Pio

O deputado Felipe Mota (União) avaliou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quarta-feira (12/02), os impactos do decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impõe tarifas de 25% para todas as importações de aço e alumínio para o País, a partir de 12 de março.

Na avaliação do parlamentar, a medida vai impactar diretamente o Brasil e, principalmente, o Ceará, estado responsável por 16% de todo o aço produzido no País e que conta com uma siderúrgica. Felipe Mota sugeriu ainda que o governador Elmano de Freitas dialogue com o presidente Lula e o ministro da Economia, Fernando Haddad, para trazer soluções que minimizem o impacto na economia cearense. 

“Governador, já que foi taxado a partir do dia 12 de maio, trabalhe para pedir a desoneração da folha de pagamento dessa classe, dessas empresas, para que o Ceará não tenha um prejuízo dentro de toda a sua cadeia cearense. Quantas empresas, quantos funcionários a siderúrgica tem na ZPE! Precisamos nos preocupar com aqueles empregos que lá estão. Se não tem demanda, a primeira coisa que uma indústria faz é a contenção de gastos e demissão”, observou.

Segundo o deputado, esses impactos trarão uma redução de cerca de R$ 600 milhões a menos na movimentação econômica, resultando também na diminuição da arrecadação do Estado. “O Governo terá menos dinheiro para investir na educação, saúde, infraestrutura, segurança pública e outros setores”, pontuou.

Para Felipe Mota, é necessário união e responsabilidade para tratar do tema, sem fins eleitoreiros, para evitar o desemprego no setor, com maiores impactos na economia nacional.

Edição: Vandecy Dourado

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