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Renato Roseno reflete sobre efeitos da pandemia de covid-19

Por Ricardo Garcia
12/03/2025 11:08 | Atualizado há 3 semanas

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Deputado Renato Roseno (Psol) - Foto: Junior Pio

O deputado Renato Roseno (Psol) relembrou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta quarta-feira (12/03), o anúncio de pandemia de covid-19 feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que completou cinco anos nesta terça-feira (11/03).

Segundo o parlamentar, passados cinco anos do início da pandemia, diversas reflexões devem ser levantadas. “No dia 17 de março de 2020, tivemos a decretação da quarentena no Ceará. No dia 22 de março, tivemos a primeira morte no Brasil. A covid-19 tirou a vida de mais de 700 mil brasileiros, sendo 28 mil cearenses. Depois de cinco anos, podemos tirar muitos aprendizados”, comentou.

 De acordo com ele, um dos principais aprendizados diz respeito aos riscos do negacionismo. “O negacionismo científico mata e matou por meio do atraso em reconhecer a gravidade da doença. O Brasil tinha um presidente da República negacionista e violento, que negava os cuidados, a necessidade de isolamento, o uso de equipamentos de proteção, como a máscara, e negou, inclusive, a vacina, desenvolvida em tempo recorde”, destacou.

Para Renato Roseno, ciência e democracia devem andar juntas. “O autoritarismo não combina com a ciência. Vimos, durante a pandemia, como maus governos matam pessoas, enquanto bons governos salvam pessoas”, assinalou.

O deputado exaltou ainda o trabalho dos profissionais da saúde, que se arriscaram durante o período da pandemia, enaltecendo também a rede de solidariedade que se formou no País.

“O que seria do Brasil se não fosse o Sistema Único de Saúde (SUS), se não fosse o surgimento da rede de solidariedade gigantesca que se formou?”, reforçou Roseno.

O parlamentar também demonstrou preocupação com a situação dos órfãos da covid-19, jovens em vulnerabilidade social que perderam pais, mães ou ambos em decorrência da doença. “São milhares de crianças e adolescentes que perderam o pai, a mãe ou o responsável durante a pandemia, que deixou como uma de suas heranças esse triste legado”, pontuou.     

Edição: Vandecy Dourado

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