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Cláudio Pinho lamenta morte de funcionário do IJF

Por Luciana Meneses
24/04/2024 12:55 | Atualizado há 4 dias

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Deputado Cláudio Pinho (PDT) - Foto: Junior Pio

O deputado Cláudio Pinho (PDT) lamentou, durante pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará desta quarta-feira (24/04), o assassinato de um funcionário do Instituto Doutor José Frota na última terça-feira (23/04), em Fortaleza.

O parlamentar ressaltou a violência do ato, pois a vítima foi assassinada com três disparos de arma de fogo, logo após sendo decapitada pelo assassino dentro do refeitório da unidade hospitalar. 

Ao apontar o episódio como mais um triste marco da violência presente no Estado, frisou que a segurança pública compete ao Governo do Estado. “Essa violência está batendo na porta de todos nós. O cidadão não pode mais trabalhar, sair de casa, porque não está seguro em lugar algum. Quiseram imputar a responsabilidade ao prefeito de Fortaleza. Quem pode exigir do secretário e do comandante da Polícia Militar ações mais efetivas ou investigações mais céleres e firmes é o governador. Querem politizar o debate, mas a segurança pública é de responsabilidade dele”, refletiu.

Para o deputado, as facções criminosas estão cada vez mais poderosas e não vêm recebendo resposta à altura. “Omissão é cumplicidade. Quando mandaram fechar o comércio do Pirambu porque mataram um chefão no Rio de Janeiro, não houve operação da polícia. Enquanto isso, a população com medo. Camilo dizia que não fabricávamos armas nem drogas e faltava ação do Governo Federal em fechar os portos e fronteiras. Agora o presidente é do mesmo partido do nosso governador, e continua chegando droga e arma, e a criminalidade aumentou. É uma guerra”, criticou.

Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PL) acrescentou que até gosta da queda de braço entre governador e prefeito de Fortaleza. “Pode ser que eles acordem para a vergonha que estamos passando, pois o caso do IJF teve repercussão mundial. O prefeito precisa demitir alguém, pois a segurança do hospital é falha, já que um funcionário demitido continuou com acesso ao hospital. Assim como Elmano tem sua responsabilidade, pois, num estado onde tanto faz estar na rua ou num hospital, uma pessoa mata a outra e ainda arranca a cabeça, precisa urgente de medidas de seguranças mais efetivas e mostrar que ele está atento e não permite isso”, assinalou. 

O deputado Felipe Mota (União) lembrou que a insegurança no Estado vem sendo um assunto sempre abordado na Assembleia Legislativa e que alertas ao governador não faltam. Já o deputado Alcides Fernandes (PL) afirmou que os aliados do Partido dos Trabalhadores se esforçam para defender o governo, mas a insegurança no estado é uma realidade. “Vemos todos os dias o caos aqui, e não só na insegurança, mas várias categorias em greve. E os aliados tentando defender o indefensável. Arrancar cabeça? Isso é coisa de filme de terror. Parem de dizer que o Ceará está às mil maravilhas. Chega!”, reclamou. 

Para o deputado Agenor Neto (MDB), a segurança do hospital compete à Prefeitura de Fortaleza. “Não podemos nos omitir da nossa responsabilidade, tanto da prefeitura como do Governo. A insegurança é um problema a ser enfrentado e vem tendo todo empenho do nosso governador, com investimentos na segurança e em educação, onde somos exemplo”, justificou. 

Edição: Adriana Thomasi

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