Notícias

Adolescentes atendidos pelo Ciadi visitam Dragão do Mar e Parque Adahil Barreto

Por Márcia Feitosa
03/05/2024 18:42 | Atualizado há 1 semana

Compartilhe esta notícia:

Os adolescentes do Grupo de Habilidades Sociais do Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) participaram, nesta sexta-feira (03/05), de um passeio no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e no Parque Adahil Barreto. O objetivo da atividade é aprimorar percepções de orientação geográfica dos jovens atendidos pela instituição. 

O grupo, formado por seis adolescentes, na faixa etária de 12 a 16 anos, foi de ônibus até o Centro Dragão do Mar, onde visitou a exposição “Museu da Mão”. O passeio continuou até o Parque Adahil Barreto, para que eles pudessem aproveitar a parte sensorial dos equipamentos ao ar livre. 

O psicólogo do Ciadi, Laerte Barros, disse que a atividade busca preparar os adolescentes para vivências reais. “O passeio é importante para eles perceberem a orientação geográfica e a organização das ruas, dos bairros, da cidade como um todo. Isto ajudará na autonomia, caso eles precisem pegar um ônibus, se deslocar em Fortaleza”, afirmou. 

Luiziane Melo (de saia jeans), mãe de dois adolescentes que acompanharam a atividade, destaca aspectos terapêutico e cultural do passeio

Mãe de dois dos adolescentes do grupo, Luiziane Melo disse que acompanha sempre as atividades realizadas pelo Ciadi e gostou dos pontos escolhidos para visitar. “Além da parte terapêutica, eles estão fazendo uma atividade cultural. Os meus filhos estiveram aqui quando crianças, e fico muito feliz que eles estejam de volta para ver a exposição e as ruas da cidade de outra forma”, declarou. 

Luiziane Melo disse que percebe que as atividades do Grupo de Habilidades Sociais têm ajudado os filhos na autonomia e na interação com colegas da escola, por exemplo. O musicoterapeuta Léo Araújo ressalta que a intenção do grupo é exatamente promover esses avanços por meio da psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e musicoterapia. 

“Em um passeio como este podemos explorar, para além da orientação geográfica, a parte sonora e sensorial. Vou conversar com eles a diferença que perceberam nos sons das avenidas mais movimentadas e do parque, perceber os barulhos aos quais são mais sensíveis, entender níveis de tolerância aos ruídos e como isso pode fazer diferença para eles”, pontuou Araújo. 

Edição: Clara Guimarães

Veja também