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Sargento Reginauro aborda morte do vereador Erasmo Morais

Por Lincoln Vieira
08/05/2024 11:00 | Atualizado há 1 semana

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Deputado Sargento Reginauro (União) - Foto: Junior Pio

O deputado Sargento Reginauro (União) alertou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta quarta-feira (08/05), sobre a gravidade do assassinato do vereador do Crato Erasmo Morais (PL). 

Conforme o parlamentar, o político era uma figura pública que prestava relevantes serviços à população do Crato. “O vereador Erasmo realizava um trabalho sério na cidade. Um veículo de imprensa da região informou que os peritos que foram ao local do crime encontraram 47 cápsulas, sendo que 11 atingiram o vereador”, salientou. 

Sargento Reginauro assinalou que Erasmo Morais fazia denúncias fundamentadas contra a gestão municipal. O parlamentar acentuou ainda que o vereador era cotado para a eleição deste ano, como o candidato mais votado. “Na hora em que calamos a oposição estamos vivendo um totalitarismo, caminhando a uma ditadura, seja na esfera que for, nacional, estadual e municipal”, criticou. 

O deputado também lamentou as publicações sobre processos na Justiça respondidos pelo vereador ainda em 1995. “Isso é um absurdo. Eu respeito o trabalho da imprensa, entretanto vamos ter um pouco mais de cuidado. Vamos aprofundar nas pesquisas e não só escrever na manchete que o vereador respondeu por crime de extorsão em 1995. Isso diminuiria em alguma esfera a gravidade do crime?”. 

Em aparte, o deputado Cláudio Pinho (PDT) lembrou os recentes assassinatos no IJF, em Fortaleza, e o do vereador de Camocim César Veras (PDT). O parlamentar lamentou a morte de dois vereadores em 10 dias e classificou a situação como preocupante. “Será que um deputado terá que ser assassinado para a segurança do Estado tomar providências?”. 

Já o deputado Dr. Aloísio (União) voltou a lamentar o falecimento do colega. De acordo com ele, o vereador fazia denúncias graves da gestão municipal e ainda trabalhou na elaboração de ação popular contra a cobrança da taxa do lixo na cidade. “Foi um crime bárbaro, cruel e covarde. Segundo as câmeras, o Erasmo saiu do carro para proteger o filho que é autista. Ele era evangélico, não ingeria bebida alcoólica, participava de forma ativa da política local e teve sua vida ceifada por tiros de fuzil. Isso não foi um assassinato simples”, pontuou. 

Edição: Adriana Thomasi

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