Carlomano Marques critica artigo jornalístico e defende PSB
Por ALECE03/04/2012 15:27
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O vice-líder do Governo, deputado Carlomano Marques (PMDB), rebateu, na sessão plenária desta terça-feira (03/04), artigo publicado na edição do último domingo (1º/04) do jornal O Povo. No texto intitulado “Casa de ferreiro, espeto de pau”, o jornalista Fábio Campos avalia o processo de discussão do PSB sobre possível candidatura própria à Prefeitura de Fortaleza.
Para Carlomano, o jornalista equivocou-se ao colocar que o presidente da AL, deputado Roberto Cláudio (PSB), “diminuiria-se” caso aceitasse o desafio. Segundo Campos, o nome já estaria definido nos bastidores. O peemedebista também lamentou o fato de o colunista ter enaltecido o modo como o PT tenta escolher seu cabeça-de-chapa.
Fábio Campos lembra que o PT iniciou com 13 nomes e pode levar o processo às prévias. “Ele erra ao fazer crítica a um partido (PSB) que desenvolve, legitimamente, articulações para apresentar candidatura. É uma crítica azeda, assimétrica e injusta. Foi infeliz por rebaixar o potencial político de um quadro que enche de esperança o povo do Ceará (Roberto Cláudio)”, afirmou Marques, desacreditando na possibilidade de prévias.
O deputado citou pesquisas em que Fortaleza aparece como uma das 50 cidades mais violentas do planeta, a quarta pior cidade cearense em qualidade de educação e a quinta pior do Brasil em prestação de serviço de saúde pública. “Esse debate tem que ser feito. E ele só pode ser feito na justa conta do modelo democrático.”
Carlomano Marques defendeu a tese de que mais partidos apresentem candidatos à sucessão municipal. Ele lembrou de movimentos nesse sentido sendo feitos pelo PDT, PCdoB, PSC e PHS. E disse que o PMDB deve fazer o mesmo. “Porque esse é o destino do PMDB. O PMDB não pode vender a fazenda e virar vaqueiro de ninguém. O PMDB tem que mostrar o que fez por Fortaleza na chamada era Juraci (Magalhães, ex-prefeito)”, frisou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) ponderou que, na verdade, Fábio Campos quis dizer que o PT, mesmo com vários defeitos, dá transparência ao processo de escolha do candidato. “E o PSB quer imitar o modelo e não discutir; quer ungir um candidato”, comentou.
Já o deputado Heitor Férrer (PDT) posicionou-se a favor de todos os partidos serem obrigados a apresentar chapas em cidades com mais de 500 mil habitantes. “Para dizer à sociedade a que vieram e dar opções da melhor escolha”, pontuou.
BC/LF
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