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Sargento Reginauro cobra ações de Segurança Pública

Por Luciana Meneses
05/03/2024 11:49 | Atualizado há 1 mês

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Deputado Sargento Reginauro (União) - Foto: Junior Pio

O deputado Sargento Reginauro (União) cobrou, mais uma vez, ações da Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Social do Estado contra a criminalidade, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará, nesta terça-feira (05/03).

A chacina ocorrida em Guanacés, município de Cascavel, no sábado (05/03), foi lembrada pelo parlamentar como exemplo dos crimes violentos que vêm acontecendo no Estado. “Quatro pessoas assassinadas em Cascavel, e a inércia do Governo permanece inalterada. O governador está doente, se recuperando, mas ele não trabalha sozinho. Temos vice, temos secretariado, e ainda assim só vemos lamento nas redes sociais”, criticou. 

O deputado citou também o ataque a dois ônibus da empresa Guanabara no município de Itarema e o assassinato de um diretor de escola indígena em Caucaia. “Ônibus alvejados por balas e um diretor sendo assassinado por não permitir o comércio de drogas dentro da escola. O destino do povo cearense vai ser esse? Viver refém dessa situação?”

Outro ponto levantado por Sargento Reginauro foi a ausência de cobrança por parte da sociedade civil organizada, diferente da mobilização ocorrida após a Chacina do Curió, com representantes da OAB, Defensoria Pública, Ministério Público e Comissões de Direitos Humanos mais engajados. Ele também reclamou da falta de atitude dentro do Parlamento cearense. “Não conseguimos aprovar um requerimento nesta Casa cobrando que o governador inicie uma força-tarefa ou chamar o secretário de Segurança. É um absurdo o quanto a Assembleia tem se apequenado diante disso”, lamentou. 

O parlamentar frisou que, desde o início de seu meu mandato, colocou-se à disposição para colaborar com o secretário de Segurança e, como deputado de oposição, apontaria as falhas com seriedade. Ele também lembrou ao Governo e deputados de base que só contratação de policiais não seria eficaz sem um planejamento ou sem a valorização daqueles que fazem a segurança pública. 

Em aparte, o deputado Cláudio Pinho (PDT) afirmou que, nos últimos 20 anos, não houve política nacional para evitar proliferação de facções, e hoje o enfrentamento está cada dia mais complicado. “Até para realizar obra pública em alguns bairros precisamos pedir autorização ao crime, que vem se mostrando mais organizado até que o Estado”, opinou. 

Edição: Adriana Thomasi

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