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De Assis Diniz afirma que não existe violência de gênero no PT

Por Lincoln Vieira
07/03/2024 12:45 | Atualizado há 1 mês

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Deputado De Assis Diniz (PT) - Foto: Junior Pio

O deputado De Assis Diniz (PT) disse, nesta quinta-feira (07/03), durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), que não há violência de gênero no PT. 

Ao esclarecer o questionamento sobre o assunto feito pelo deputado Cláudio Pinho (PDT) na sessão de quarta-feira (06/03), o parlamentar ressaltou que o partido passa por um processo democrático para definir a escolha do candidato. “O PT é democrático. Nós estamos debatendo em encontros a candidatura. Nós ouvimos nossa militância. Nossa base é sempre ouvida, e a vontade unilateral não prevalece no processo”, pontuou. 

De Assis Diniz salientou ainda que violência de gênero aconteceu com a então governadora Izolda Cela em 2022. De acordo com ele, havia um acordo costurado em novembro de 2021 entre PT e o PDT, entretanto não foi cumprido.

O parlamentar reforçou que não aceita o questionamento sobre violência de gênero no PT e lembrou que, nas últimas cinco eleições, Luizianne Lins foi a candidata escolhida pela legenda. “O nosso partido se notabiliza pela sua estrutura militante, e quem não conhece como funciona o PT não pode trazer ilações sobre decisões internas do partido. Nós temos condições de avaliar o melhor nome, e isso não significa violência de gênero”, acentuou. 

Em aparte, o deputado Queiroz Filho (PDT) ressaltou que ninguém deve interferir na vida partidária das agremiações. O parlamentar pediu que De Assis respeitasse o PDT, pois, segundo ele, a escolha do candidato foi construída com encontros e dinâmicas da agremiação. 

O deputado Cláudio Pinho (PDT) defendeu que não acusou o PT de violência de gênero, mas apenas questionou. De acordo com ele, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, teria opinado que a decisão do PDT tomada em 2022 em relação a Izolda Cela era considerada violência de gênero. “Por isso questionei que se não for escolhida uma mulher no PT seria violência de gênero”, respondeu.

Edição: Adriana Thomasi/Lusiana Freire

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