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Renato Roseno lembra os seis anos dos assassinatos de Marielle e Anderson

Por Narla Lopes
13/03/2024 12:40 | Atualizado há 1 mês

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Deputado Renato Roseno (Psol) - Foto: Junior Pio

O deputado Renato Roseno (Psol) lembrou, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), realizada nesta quarta-feira (13/03), o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, que em 14 de março, completa seis anos. 

Lembrando a dor dos familiares e amigos pela perda de uma vereadora “brilhante e atuante”, ele destacou que até hoje a cobrança continua em alto e bom som pela necessidade de que o mandante ou mandantes sejam identificados e responsabilizados.

“Quem mandou matar Marielle continua sendo uma frase que a Polícia Federal e o Ministério da Justiça precisam responder. Há seis anos a família e a sociedade gritam isso e nós também”, disse.

O parlamentar destacou ainda que Marielle era mulher, mãe, companheira, sociologa, filha da Maré (comunidade do Rio de Janeiro), LGBT, militante, e como tantas mulheres no Brasil sofreu uma violência “inominável”, que é a retirada da própria vida. 

“O 14 de março é lembrado como uma data importante, em especial, para as mulheres que cumprem mandato público. Para lembrar a este País como é difícil ocupar esses espaços, diante dos vários tipos de violência que elas têm que enfrentar, como a falta de empatia, a ausência de estímulos, fraude, inclusive as leis que determinam cota de genêro, entre outras”, destacou. 

O deputado lamentou ainda ter perdido não só uma amiga, a quem tinha muito respeito, mas um ser humano de grande empatia pelo próximo e no início da vida pública. “De maneira covarde e cruel. É sempre necessário lembrar: quem mandou matar Marielle e Anderson?”, assinalou. 

Em aparte, o deputado De Assis Diniz se mostrou indignado com algumas falas de pessoas de, inclusive, imputar ao PT a responsabilidade pelos assassinatos. Disse ainda que é fundamental que se tenha os assassinos e mandantes punidos no rigor da lei. 

Edição: Adriana Thomasi

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