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Sargento Reginauro lamenta assassinatos ocorridos em Fortaleza

Por Narla Lopes
23/04/2024 11:45 | Atualizado há 1 semana

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Deputado Sargento Reginauro (União) - Foto: Junior Pio

O deputado Sargento Reginauro (União) demonstrou preocupação, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realizada nesta terça-feira (23/04), com a situação da violência no Estado, destacando o assassinato de duas pessoas hoje na cidade de Fortaleza. 

Sobre um funcionário do Instituto Dr. José Frota (IJF) morto dentro da unidade hospitalar, o parlamentar destacou a sensação de insegurança dentro do hospital a partir de agora entre os profissionais de saúde. 

“Um funcionário de uma empresa terceirizada foi assassinado a tiros hoje dentro do hospital. Não satisfeito, o criminoso pegou uma arma branca e decapitou a vítima, tudo isso próximo ao refeitório dos funcionários. Os profissionais estão em pânico”, destacou o deputado, apontando a gravidade de o fato ter ocorrido dentro do maior hospital de traumas do Ceará.

O parlamentar também ressaltou o assassinato de um adolescente de 16 anos, baleado dentro da Escola Municipal Delma Hermínia, no bairro Jangurussu. “O que está acontecendo com os humanistas deste Estado? Ninguém fala mais nada. Acabaram as manifestações em defesa da mulher, da criança e do adolescente?”, questionou. 

O parlamentar ainda ressaltou que o Estado está dominado pelas facções e solicitou ações urgentes dos órgãos de segurança pública e do governador Elmano de Freitas. “Não é possível que ele não esteja sendo cobrado como nós estamos sendo solicitados no dia a dia. Não se pode deixar que essa tragédia continue tomando conta do Estado. Porque é o povo que está sofrendo”, assinalou.

Em aparte, o deputado Felipe Mota (União) chamou a atenção para a preocupação das famílias dos profissionais médicos que atuam no IJF, pontuando ainda que a responsabilidade da segurança deve ser dividida com a Prefeitura de Fortaleza. “Não podemos banalizar o crime. Precisamos nos preocupar com as políticas públicas para garantir que elas cheguem na periferia e na juventude”, pontuou. 

Edição: Lusiana Freire 

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