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Renato Roseno comunica visita a Brasília para garantir segurança de Tapebas

Por Luciana Meneses
08/05/2024 12:13 | Atualizado há 1 semana

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Deputado Renato Roseno (Psol) - Foto: Junior Pio

O deputado Renato Roseno (Psol) comunicou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Ceará desta quarta-feira (08/05), que esteve em Brasília na última semana em reunião com o Ministério da Justiça, para tratar da segurança dos povos indígenas Tapebas do Ceará.

De acordo com o parlamentar, lideranças Tapebas estariam sendo ameaçadas por membros do crime organizado. “São 40 anos de luta para a demarcação das terras dos povos Tapebas, que, inclusive, possuem carta de sesmarias da época do Brasil Colônia, dando aquelas terras a eles. Não bastasse toda a luta, agora sofrem ameaças do crime organizado, que também tem interesse nas terras. Então estive em Brasília para garantir a segurança e seguir com a luta da demarcação”, explicou. 

Outro tema abordado pelo deputado foi o projeto de decreto legislativo n.° 03/24, de sua autoria, que propõe a convocação de um plebiscito para decidir dobre a reestatização da Companhia Energética do Ceará. “Em 1998, foi dito ao cearense que haveria o Fundo Previdenciário com a venda da Coelce, e isso não foi feito. Esta Casa, contra o clamor da sociedade, votou a venda. A Coelce não estava deficitária ou ruim das pernas, era uma companhia saneada. Acredito que podemos fazer justiça ao povo cearense e deixar que eles decidam se querem continuar com esse modelo de concessão, usando um legítimo instrumento da democracia, que é o plebiscito”, defendeu.

Renato Roseno informou ainda sobre a decisão do julgamento do caso João Paulo de Sousa Rodrigues, desaparecido há nove anos. “João Paulo estava se dirigindo ao trabalho, com a farda do posto de gasolina, quando foi sequestrado. Graças ao correto trabalho da polícia investigativa, Ministério Público e Justiça Cearense, os réus foram condenados a um total de 149 anos de prisão por matar e ocultar o corpo do frentista. Policiais militares cometeram esse crime. Aqueles que deviam proteger a população, faziam parte de grupo de extermínio”, relatou. 

Em aparte, o deputado Lucinildo Frota (PDT) afirmou se lembrar do crime e disse que a justiça enfim foi feita. “Foram oito anos de muita dor para os familiares e amigos de João Paulo. A elucidação do crime e penalização dos culpados é uma forma de consolo para a família, que sequer pôde velar o corpo”, pontuou.

Edição: Adriana Thomasi

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