Iluminação exterior do Plenário 13 de Maio faz referência ao Maio Laranja
Por Ricardo Garcia02/05/2025 09:22 | Atualizado há 12 horas
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O Plenário 13 de Maio da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) está com a sua iluminação externa na cor laranja desde quinta-feira (01/05), em alusão ao Maio Laranja. A campanha busca conscientizar sobre o enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil.
O Maio Laranja é uma iniciativa que visa dar visibilidade ao assunto e tem a data 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil no Brasil.
Segundo o diretor do Departamento de Administração da Alece, Manuel Jucá, a adoção da iluminação cênica na cor laranja, que vai permanecer até o final de maio, atende a pedido da Mesa Diretora da Casa, na perspectiva de reforçar a importância do envolvimento do Poder Legislativo na construção de uma sociedade mais acessível e acolhedora para todos.
“É um tema delicado, que merece uma reflexão mais aprofundada, principalmente se levando em consideração que esse problema foi por muitas vezes ocultado pela sociedade. Com essa iniciativa, a Alece vai no caminho contrário, mostrando que o problema existe e que ela vai juntar forças com a sociedade no sentido de combatê-lo”, avalia o diretor.
Ainda de acordo com Manuel Jucá, em todos os meses a Alece vai contar com iluminações externas em cores diferentes, alusivas às diferentes campanhas de conscientização que o Legislativo estadual abraça. “A ideia é de que futuramente a iluminação contemple todo o prédio principal da Casa, e não apenas o Plenário 13 de Maio”, aponta.
PROTEÇÃO À INFÂNCIA NO ESTADO
No Estado do Ceará, funciona desde 2022 a Casa da Criança e do Adolescente, que é o primeiro equipamento do Brasil a reunir todo o Sistema de Justiça para o atendimento a crianças e adolescentes em situação de violência, seguindo o estabelecido por Portaria do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
O local atua como uma rede integrada e humanizada, concentrando diferentes equipamentos de acolhimento, para agilizar o atendimento e auxiliar no rompimento do ciclo da violência. Disponibiliza espaço de escuta e depoimento especializados, garantindo a privacidade durante o atendimento e contribuindo para a não revitimização e responsabilização do agressor. O atendimento é feito por meio de equipes multidisciplinares especializadas.
Qualquer conduta que exponha a criança ou o adolescente a crime violento contra membro de sua família ou de sua rede de apoio; ação que ofenda sua integridade ou saúde corporal; ou abuso sexual, por exemplo, podem ser direcionados ao equipamento.
Edição: Lusiana Freire
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