Ordem do Dia

Doze deputados ocupam a tribuna na ordem do dia da sessão desta terça-feira

Por Luciana Meneses, Pedro Emannoel, Guilherme de Andrade
06/05/2025 14:20 | Atualizado há 1 dia

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- Foto: Júnior Pio

Doze deputados ocuparam a tribuna do Plenário 13 de Maio durante a ordem do dia da sessão plenária desta terça-feira (06/05) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará  (Alece). 

O deputado João Jaime (DEM) pediu celeridade à justiça na apuração, segundo ele,  dos abusos por parte do Consórcio Dunas, responsável pela gestão do Parque Nacional de Jericoacoara. “Temos que estar atentos, pois até pedágio para quem chega em Jijoca estão querendo cobrar, irregularidades de todas as formas, além de altos lucros que não estão sendo aplicados onde deveriam. As famílias de Jijoca não aguentam mais”, salientou. 

O deputado Simão Pedro (PSD) comemorou a ida da comitiva, composta por diversas lideranças, a Orós. O parlamentar ressaltou que foi um “momento ímpar” para a região, que recebeu políticos como o governador Elmano de Freitas (PT), o presidente da Alece, Romeu Aldigueri (PSB), e dez deputados estaduais, neste domingo (04/05). “É com muito prazer que a gente recebeu todo mundo, não só para ver o segundo maior açude de Orós, como também para visitar obras importantes para o município”, celebrou.

Já o deputado Antônio Henrique (PDT) repercutiu o encontro realizado nesta manhã no gabinete do deputado Cláudio Pinho (PDT) com os deputados da oposição e o ex-ministro Ciro Gomes. “Não entendi toda essa reação de parlamentares, com a vinda de Ciro. O que estamos fazendo é pensar no futuro do nosso estado e tentando salvá-lo. Nos unimos com um propósito e vamos seguir trabalhando pelo Ceará”, justificou.

Alcides Fernandes (PL) lamentou falas que o deputado por Nizo Costa (PT) teria feito contra a sua pessoa. O parlamentar frisou que o companheiro “foi muito infeliz nas palavras e colocações”, já que se conhecem de longa data. “Você me conhece e sabe do meu caráter, da minha responsabilidade com aquilo que eu sempre fiz e sempre irei fazer. Deus abençoe você e sua família. Tenho meu coração perdoador”, colocou.

A deputada Dra. Silvana (PL) criticou o material distribuído pela Secretaria de Educação do Estado do Ceará denominado Calendário Afro-Afirmativo. Segundo a parlamentar,  uma das citações contidas no material “enfrenta a fé quando afirma que o cristianismo é o responsável pelo surgimento do racismo”.   

O deputado Acrísio Sena (PT) rebateu a Dra. Silvana e afirmou que “grande parte da escravidão foi sustentada, sim, por muitos religiosos”. No entanto, ressalta que o Calendário Afroafirmativo faz um “resgate do ponto de vista da história” e que não entra em “discussão de religião”. 

Ainda sobre o Calendário Afro-Afirmativo, o deputado Salmito (PDT) explicou que o trecho que associa o surgimento do racismo ao cristianismo é, na verdade, uma crítica feita à Igreja Católica. De acordo com ele, é o mesmo tipo de crítica que possibilitou o surgimento da doutrina evangélica com a Reforma Protestante. 

O deputado De Assiz Diniz (PT) lamentou a presença de Ciro Gomes no “Café da Oposição” na manhã de hoje. De acordo com ele, o que faz o ex-ministro e ex-governador do Ceará  “se aliar ao fascismo” é o “egocentrismo”. Ele pontuou, ainda, que Ciro realizou poucas obras no Ceará, e que este “se empodera do que os outros fizeram”.

Lucinildo Frota (PDT), por sua vez, afirmou que “atacar o grande homem público que é Ciro Gomes mostra o desespero do Governo do Estado”. O deputado afirmou, ainda, que o mandato de Elmano de Freitas não tem marca e que  “só vive de marketing”. “Estão preocupados? O Ciro pode ser o candidato sim. Ciro Gomes, para salvar o Ceará, pode ser candidato, e não vai ser lobo solitário”, concluiu. 

O deputado Queiroz Filho (PDT), por sua vez, salientou que Ciro Gomes fez muito pelo Ceará, a exemplo de políticas que promoveram a queda da mortalidade infantil no Estado, iniciativa reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), além de reformas administrativas e outras ações. 

Guilherme Sampaio (PT) discordou da expressão “salvar o Ceará” utilizada por parlamentares da oposição. Para ele, é preciso salvar o Estado do “risco de retrocesso”. “Salvar o Ceará de ser a melhor educação do país? Salvar o Ceará de receber a melhor nota que o Tesouro Nacional pode atribuir a um ente da federação pela credibilidade e responsabilidade fiscal? Salvar o Ceará das obras estruturantes que estão sendo construídas em parceria com o Governo Federal?”, ironizou.

Já o deputado Heitor Férrer (União) se manifestou em defesa dos servidores estaduais lotados no Hospital César Cals. De acordo com ele, esses servidores estão sendo forçados a assinar um termo de anuência para serem submetidos ao Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH). “Isso é uma coação, um assédio institucionalizado a esses servidores que ainda estão em estágio probatório, ou seja, vulneráveis, e sendo orientados para uma terceirização”, disse. 

Edição: Clara Guimarães
 

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