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Teodoro comenta visita do PSD a Beberibe e pesquisa da Firjan

Por ALECE
20/03/2012 17:01 | Atualizado há 2 anos

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Dep. Prof. Teodoro (PSD) - Foto: Paulo Rocha

 

O deputado Professor Teodoro (PSD) informou, na sessão plenária desta terça-feira (20/03) da Assembleia Legislativa, que visitou Beberibe no último sábado (17/03) ao lado de correligionários para apresentar o programa político do partido aos eleitores da cidade do litoral leste.

Segundo ele, a sigla está realizando encontros em diversas regiões do Estado com o intuito de debater problemas nos setores da educação, saúde, emprego e turismo, levando em consideração pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). “A política nasce no município e está na essência do homem. É onde a vida pulsa e deveria ser o pólo mais rico do País. No entanto, nossa realidade ainda está muito distante do ideal”, avaliou.

Ele citou dados do estudo que indicam 85% dos municípios brasileiros sem condições de se manter se não for com as transferências de recursos estaduais e federais. “Esse quadro mostra que nossa federação está descompensada. Um ciclo que precisa ser rompido”, frisou.

Teodoro destacou que apenas 95 prefeituras (de 5.266) alcançariam excelência nas contas públicas da sede e seus respectivos distritos. “A igualdade da nossa Federação precisa ser revista, porque existe muita concentração de renda”, analisou.

Em aparte, o líder do Governo na Casa, deputado Antonio Carlos (PT), classificou de “equilibrado” o debate proposto pelo colega. “O objetivo de Vossa Excelência, nossas divergências à parte, é ver a cidadania plena. É ver a cidade como esse lugar onde se respire a cidadania, os serviços básicos sejam atendidos e a população tenha, de fato, a República concretizada. Essa é uma discussão que deve ser tratada do ponto de vista do avançar”, pontuou.

Também em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PSD) disse que um dos maiores problemas do Brasil é a má distribuição dos recursos. Na opinião dele, muito do que é arrecadado vai para a União. “Quem fica mais lesada é a população. Isso tira a capacidade de a prefeitura fazer investimentos”, comentou, elogiando os municípios de São Gonçalo do Amarante e Alto Santo por terem alcançado boas posições no ranking nacional de excelência em contas públicas.
BC/LF

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