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Acrísio Sena destaca a relevância de investir em IA no Ceará

Por Giovanna Munhoz
20/05/2025 10:40 | Atualizado há 1 semana

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Deputado Acrísio Sena (PT) - Foto: Júnior Pio

O deputado Acrísio Sena (PT) ressaltou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) desta terça-feira (20/05), a relevância de debater investimentos para projetos de inteligência artificial (IA) no Ceará.

Segundo o parlamentar, o Ceará tem grande potencial para avançar no diálogo da transformação digital, já que nenhuma unidade da federação tem uma rede de fibra óptica tão extensa como a do Estado, que faz parte do Cinturão Digital. “Além disso, somos referência na geração de energia limpa, especialmente em energias renováveis. O Ceará tem potencial energético, eólico, solar e está desenvolvendo a produção de hidrogênio verde. Esse avanço energético tem um impacto positivo no desenvolvimento de IA”, assinalou.

Acrísio Sena lembrou que a regulamentação da inteligência artificial no Brasil ainda não foi implementada, o que impede que os estados façam também essa regulamentação. “A proposta do marco regulatório para a IA está na Câmara dos Deputados, mas, enquanto isso, é possível debater sobre fomento e inovação. Precisamos começar a dialogar sobre experiências com o ecossistema da inovação da IA”, disse.

O deputado salientou que o estado de Goiás aprovou um marco legal inovador em inteligência artificial. “Goiás foi o primeiro estado que aprovou uma legislação específica em IA como política de fomento. O nosso Estado deve seguir esse exemplo e começar com o primeiro passo, que seria trabalhar a IA como política pública aberta, em larga escala, além de capacitar multiplicadores para a educação profissional na tecnologia da informação”, afirmou.

Para o parlamentar, é essencial formar grupos de educadores para serem multiplicadores da IA em sala de aula, fazendo um processo de “letramento digital da alfabetização à pós-graduação”. “A IA é uma ferramenta que pode dar assistência e proporcionar avanços na educação, saúde, mudanças climáticas e questões de natureza urbana. Não podemos abdicar desse debate, que está no centro do mundo”, apontou.
 

Edição: Vandecy Dourado

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