AL destaca XVII Encontro Nacional de Aleitamento Materno em sessão solene
Por ALECE20/08/2012 16:22
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A Assembleia Legislativa realizou nesta segunda-feira (20/08), no Plenário 13 de Maio, solenidade comemorativa ao XII Encontro Nacional de Aleitamento Materno (Enam) e II Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (Enacs), em Fortaleza. Além de deputados e autoridades, estava presente a madrinha da Campanha de Doação de Leite Materno a atriz Maria Paula.
Ela disse que já vem participando de campanhas de aleitamento desde que teve sua primeira filha, que hoje está com oito anos. Segundo ela, a doação de leite materno pode salvar vidas.“Essas crianças que estão em UTI Neonatal são muito frágeis e precisam muito de leite humano. Então, se a gente conseguir aumentar o número de doadoras, aumentaremos o número de sobreviventes”, ponderou.
A deputada a deputada Bethrose (PRP), presidente da Comissão da Infância e Adolescência e autora da iniciativa, destacou a necessidade de resgatar a cultura da amamentação e de fortalecer os bancos de leite nos municípios do Interior. “Porque isso (doação de leite humano) significa salvar vida e ter amor ao próximo”, disse, enaltecendo o compromisso do governador Cid Gomes com a questão, e citando a inauguração hoje do Banco de Leite Humano no Hospital Geral de Fortaleza.
Conforme ela, dados apontados pela Secretaria da Saúde do Estado mostram que o leite materno traz saúde e vida para as crianças. Na proporção em que o índice de aleitamento aumenta, a mortalidade infantil é reduzida. No Estado, informou ela, chega a 71,14% o percentual de bebês acompanhados pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF) que são alimentados até quatro meses de vida somente com o leite materno. A Taxa de Mortalidade Infantil, que era de 32 por mil nascidos vivos no ano de 1997, ano em que o índice de aleitamento era menor, de 47%, foi reduzida para 13,1 em 2011.
Para a deputada Patrícia Saboya (PDT), “respeitar uma criança, um adolescente e os jovens é apostar no futuro. Apostar nos bancos de leite é apostar no maior investimento que é no ser humano”.
Paulo Vicente Bonilha, coordenador de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, defendeu a necessidade de aumentar as taxas de aleitamento. De acordo com ele, na década de 70, em torno de 20% das mulheres amamentavam durante os seis meses de forma exclusiva, como preconiza Organização Mundial da Saúde (OMS). “Hoje, embora a gente ainda esteja longe do ideal, em torno de 90% das mulheres amamentando até os seis meses de forma exclusiva, tivemos uma evolução muito grande, quase dobramos o tempo de aleitamento. Estamos com 41% das mulheres amamentando dessa forma”, informou.
Durante a solenidade foram apresentados vídeos sobre a Rede de Bancos de Leite Humano e a Campanha da Doação de Leite Materno.
Entre os presentes estavam ainda João Aprígio, coordenador da Rede Iberoamericana de Bancos de Leite Humano; Márcia Maia, presidente da Comissão da Infância e Adolescência do Rio Grande do Norte; Tati Andrade, representando a coordenação do Unicef; Célia Costa Lima, presidente da Associação para o desenvolvimento dos municípios do Estado do Ceará.
LS/CG
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