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Criação de faculdade de Medicina no Crato recebe apoio de parlamentares

Por ALECE
27/03/2015 21:10 | Atualizado há 2 anos

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Audiência pública debate possíveis benefícios da instalação de uma faculdade na região do Cariri - Foto: Divulgação AL

A carência de profissionais de medicina no interior do Estado e os possíveis benefícios da instalação de uma faculdade na região do Cariri motivaram a realização de uma audiência pública na tarde desta terça-feira (27/03), no Complexo das Comissões da Assembleia Legislativa do Ceará.

O presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, deputado Carlos Felipe (PCdoB), ressaltou a importância de discutir a criação de uma faculdade de Medicina no Interior. Segundo ele, é nesses locais onde é mais difícil o acesso à Medicina e poucos médicos têm interesse em se deslocar para o Interior, por causa de algumas dificuldades nas condições de trabalho e atrasos de salário de algumas prefeituras.

O autor do requerimento, deputado Zé Ailton Brasil (PP), explicou que a criação da faculdade no Crato é um projeto de suma importância para toda a região do Cariri. Ele elogiou o interesse de lideranças locais em vir até a Capital discutir o tema durante a audiência pública.

O deputado federal José Arnon Bezerra (PTB-CE) ressaltou que o município do Crato buscou atender a todas as exigências do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação. Segundo ele, hoje, é provável que todas as condições já estejam de acordo, e o MEC já estaria próximo de dar uma resposta sobre a criação do curso no Crato.

O deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) destacou que a região do Crato tem condições favoráveis para receber a instituição e que a mobilização das lideranças locais está sendo fundamental. Lamentou, no entanto, que a burocracia às vezes atrase a concretização de projetos fundamentais como esse.

Para o secretário estadual de saúde, Carlile Lavor, uma faculdade de Medicina representa um passo importante para o desenvolvimento socioeconômico da região. Porém, ele destacou ser pertinente a discussão sobre a formação complementar dos médicos. Segundo o secretário, as faculdades formam 800 profissionais todos os anos, mas só metade consegue fazer especialização. Para ele, é preciso ir além e pensar também numa formação mais completa para os médicos.

Também estiveram presentes à audiência pública o coordenador de educação superior da Secretaria de ciência, Tecnologia e Educação Superior, professor Cândido Neto; o presidente da CDL Crato, José Alves Lobo; o membro do conselho de Medicina, Dalgivan Bezerra de Meneses, e o vereador do Crato Luiz Carlos Saraiva (PSL).  
JM/CG

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